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Meio Ambiente

Mesmo com aumento, nível do Rio Paraguai é crítico

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico prorrogou a escassez hídrica no rio para 31 de janeiro

Por Izabela Cavalcanti | 06/12/2024 09:04
Vista do Rio Paraguai este mês: mesmo com melhora, cenário ainda é de preocupação (Foto/IHP)
Vista do Rio Paraguai este mês: mesmo com melhora, cenário ainda é de preocupação (Foto/IHP)

O nível do Rio Paraguai ainda está abaixo do normal para o período do ano, sendo considerado “crítico”. A informação consta no 49º Boletim de Monitoramento Hidrológico da bacia, divulgado pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil).

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O Rio Paraguai continua em nível crítico, abaixo do normal para a época do ano, segundo o Serviço Geológico do Brasil. Em Ladário, o nível subiu, mas permanece baixo (37 cm contra 1,35 m de média histórica), assim como em Corumbá (-98 cm contra 47 cm de média). Mesmo com previsão de chuva, a situação crítica deve persistir pelo menos até a segunda quinzena de dezembro, levando a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico a prorrogar o estado de escassez hídrica até 31 de janeiro. O nível atual é o menor em 124 anos.

Ladário subiu 32 centímetros nos últimos 14 dias e chegou à marca de 37 centímetros. A média histórica para essa data é de 1,35 metro. Já no Forte Coimbra, em Corumbá, subiu 10 centímetros, mas ainda continua negativo, com a cota registrada de -98 cm na última terça-feira (3), enquanto o esperado seria de 47 centímetros.

Em Porto Murtinho, o Rio Paraguai teve oscilações e está na cota de 1,23 metro. A média para o período é de 2,77 metros.

Para a próxima semana, é esperada chuva de 56 milímetros, e mesmo assim, o nível deve permanecer crítico nessas estações. "Considerando os anos mais críticos do histórico, como referência, é provável que Ladário se mantenha abaixo de 100 cm até a segunda quinzena de dezembro", informa o boletim.

O monitoramento dos rios é feito a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da RHN (Rede Hidrometeorológica Nacional), coordenada pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico).

Condições dos rios em MS, como no Rio Paraguai, fez ANA prorrogar decreto de escassez hídrica (Foto/IHP)
Condições dos rios em MS, como no Rio Paraguai, fez ANA prorrogar decreto de escassez hídrica (Foto/IHP)

O Serviço Geológico do Brasil opera em 80% das estações, com informações que apoiam os sistemas de prevenção de desastres, gestão dos recursos hídricos e pesquisas.

A manutenção das condições críticas da Região Hidrográfica do Paraguai fez com que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico prorrogasse a situação de escassez hídrica para 31 de janeiro. Este ano, o nível do Rio Paraguai chegou ao nível de -69 centímetros no dia 17 de outubro, menor índice em 124 anos de monitoramento.

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