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Meio Ambiente

Obra que arrancará 700 caminhões de areia de piscinão no Sóter fica para janeiro

Sem manutenção, a bacia de amortecimento está cheia de terra e coberta de vegetação

Gabrielle Tavares | 28/12/2022 18:38
Bacia ficou assoreada por falta de manutenção. (Foto: Mariely Barros)
Bacia ficou assoreada por falta de manutenção. (Foto: Mariely Barros)

O piscinão construído no Parque do Sóter segue assoreado e coberto pela vegetação. As obras de recuperação, que eram para ter começado no fim deste ano, ficaram para janeiro, informou a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).

Dentro do parque há a nascente do Córrego Sóter e com o crescimento urbano desenfreado, o curso d'água que passava pelo local acabou assoreado. Ocupando área de 4.800 metros, a bacia de amortecimento serve para regular a vazão do córrego a jusante, contribuindo para evitar o transbordamento do córrego, na altura do Parque das Nações Indígenas.

O atraso se deu, segundo a Secretaria de Infraestrutura, para que adequações de sinalização da área, solicitadas pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), fossem realizadas. Além disso, as festividades de Natal e Ano-Novo também foram consideradas para que os trabalhadores começassem as intervenções apenas em janeiro.

Piscinão está coberto de vegetação. (Foto: Direto das Ruas)
Piscinão está coberto de vegetação. (Foto: Direto das Ruas)

A situação do Parque foi noticiada pelo Campo Grande News em novembro deste ano, quando o desmatamento da mata ciliar preocupou moradores da região. Na época, a Prefeitura de Campo Grande informou que se tratava de uma ação de manejo das árvores para o desassoreamento da bacia de retenção do local.

A supressão de 44 árvores foi autorizada pela Semadur, com a determinação do plantio de de 1.300 mudas como compensação. Para isso, serão retiradas 8.400 toneladas de areia e sedimentos, material suficiente para encher 700 caminhões.

A bacia de amortecimento tem capacidade para reter até 10 milhões de litros da enxurrada escoada pelo sistema de drenagem do bairro. Ela foi construída há quase 20 anos junto com o Parque e não passou por manutenção ao longo dos anos, ocasionando o "desaparecimento" da água, coberta pela areia e os sedimentos carregados pela enxurrada, além da vegetação que brotou nos quase 0,5 hectare de perímetro.

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