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Meio Ambiente

Pantanal estará na discussão da COP27 para falar do mercado de carbono

Ativos ambientais também farão parte do painel que o Instituto Taquari Vivo irá participar no evento

Gabriela Couto | 12/11/2022 11:29
Imagem aérea do leito do rio Taquari totalmente seco depois da degradação ao seu entorno. (Foto: Divulgação)
Imagem aérea do leito do rio Taquari totalmente seco depois da degradação ao seu entorno. (Foto: Divulgação)

O Pantanal entra na pauta da COP27 (27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que acontece em Sharm El-Sheikh, no Egito. O ITV (Instituto Taquari Vivo) será responsável por defender o bioma no painel Mercado de Carbono e ativos ambientais. O evento entra na programação de segunda-feira (14), a partir das 9h (horário de MS).

O ITV realiza ações de restauração no entorno da bacia do Alto Taquari. A degradação do rio é considerada uma das maiores tragédias ambientais do país. O diretor executivo do instituto, Renato Roscoe é quem irá representar o bioma durante o encontro.

“Vamos explicar como o mercado de carbono pode ajudar no financiamento de ações na bacia do Taquari, e como essas ações podem impactar positivamente na sustentabilidade da região”, explicou. O objetivo dele é apresentar a problemática na região, mas também apontar as soluções adotadas em Mato Grosso do Sul, para superar determinados passivos ambientais.

O diretor executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, ao lado de um dos bancos de terra formados no rio Taquari. (Foto: Agro Agência)
O diretor executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, ao lado de um dos bancos de terra formados no rio Taquari. (Foto: Agro Agência)

Segundo o diretor executivo, o assoreamento do rio Taquari comprometeu a biodiversidade aquática e sua navegabilidade. Atualmente é possível verificar bancos de areia que se acumulam por toda a calha do rio, bloqueando a antiga hidrovia, impedindo o transporte de pessoas, dos insumos e da produção.

“O principal desafio que levamos à COP, além do assoreamento, é uma possível articulação de esforços para a restauração ambiental, além de promover o desenvolvimento sustentável do Pantanal”, explica Roscoe, ao lembrar de parcerias já realizadas com produtores rurais da região.

Além do representante do ITV, participam do painel Mercado de Carbono e ativos ambientais, Marco Mammana, da Fazenda Porto Bonito e Fabiana Villa Alves, representando do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil).

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