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Meio Ambiente

Teto desaba em quadra de escola e mata criança

Em minutos, ventos surpreendem corumbaenses, destelham casas e derrubam árvores

Gabriela Couto | 12/09/2023 15:45
Estrutura de metal que cobria quadra de esportes ficou completamente retorcida após passagem do temporal (Foto: Direto das ruas)
Estrutura de metal que cobria quadra de esportes ficou completamente retorcida após passagem do temporal (Foto: Direto das ruas)

Uma criança de sete anos morreu durante o temporal que atingiu Corumbá, na tarde desta terça-feira (12). A força do vento foi suficiente para destruir a cobertura de metal de uma quadra de esportes da Escola Municipal Cassio Leite de Barros.

Alunos que estavam na aula de educação física foram atingidos pela estrutura. Dentre elas a vítima do acidente fatal. Outras crianças e o professor que estava no local tiveram ferimentos leves e foram encaminhados para uma Unidade de Pronto Atendimento.

Em menos de 15 minutos, ventos que superaram os 20 km/h que eram previstos deixaram estragos na cidade, localizada a 419 km de Campo Grande. A Defesa Civil trabalha com o rescaldo da chuva de menos de 10 milímetros que veio acompanhada de fortes rajadas.

Nas ruas, o cenário de guerra com árvores caídas no chão, sobre veículos e casas. Parte do teto das Lojas Americanas, no centro da cidade, desabou enquanto consumidores se encurralavam na porta do estabelecimento.

Vários fios de energia foram carregados e bairros estão sem luz. O conjunto habitacional Jatobazinho, que fica na parte alta de Corumbá, registrou destelhamento de apartamentos que ficam no piso superior. Uma casa no bairro Cervejaria ficou parcialmente destelhada.

De acordo com o superintendente municipal de proteção e defesa civil, Isaque do Nascimento, a previsão era de ventos de até 22 km/h. “Mas parece ter sido acima do esperado. Gerou transtorno principalmente na zona urbana. Foram ventos fora dos padrões”.

Há 13 anos atuando na defesa civil, ele relata que os registros anteriores de ventos superiores a 80 km/h aconteciam nos meses de outubro. “Agora, veio mais cedo do que nos anos anteriores. Estamos mobilizando para fazer os reparos e acionamos todos os órgãos responsáveis para auxiliar as famílias que possam ficar desalojadas”.

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