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Como resgatar um animal fujão depois da queima de fogos? Confira na reportagem

Microchip, tag na coleira e até GPS podem auxiliar na identificação ou localização do animalzinho

Por Lucia Morel | 30/12/2024 18:44

A virada do ano está chegando e com ela, a queima de fogos de artifício que pode durar minutos. Parece pouco, mas quem tem animal de estimação sabe que há riscos até de fuga, como ocorreu na semana passada com o Sansão, que foi encontrado três dias depois da passagem do dia 24 para o dia 25 de dezembro.

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Com a aproximação da virada do ano e a consequente queima de fogos, aumenta o risco para animais de estimação, incluindo fugas. A microchipagem e o uso de coleiras com tags de identificação facilitam a localização de animais perdidos, mas nem todas as clínicas veterinárias possuem leitores de microchip. Alternativas como tags com QR Code e coleiras com GPS oferecem maior segurança, porém com custos variáveis. A recomendação para o período da queima de fogos é manter os animais em local seguro e abrigado, minimizando o impacto do barulho.

Os animais com microchip ou coleiras com tag podem ser encontrados caso sejam acolhidos por alguém que se depare com eles, mas dá um pouco de trabalho. O veterinário chefe da Subea (Subsecretaria do Bem-Estar Animal), Edvaldo Salles explica que no microchip há as informações básicas do animal e de seu tutor.

Na verdade, é possível ter acesso a um código que vai ser lido por um equipamento específico e aí então será aberto o banco de dados com informações como nomes do animal e do tutor, endereço e telefone de contato. “Quem encontrar um animal perdido em via pública vai ter que levá-lo até à Subea, ao CCZ ou alguma clínica particular para fazer a leitura do chip”, explica.

Entretanto, não há como ter certeza se o cão ou gato esteja microchipado, a não ser que haja cicatriz. Conforme o veterinário, grande parte das clínicas veterinárias particulares tem o equipamento que lê as informações do chip.

Cãozinho recebendo o microchip na Subea. (Foto: Subea)
Cãozinho recebendo o microchip na Subea. (Foto: Subea)

A veterinária Flávia Vitorasso Nicolucci é dona de um pet shop e explica que nem toda clínica tem o aparelho de leitura, porque não é um produto barato. “Não, não é toda clínica que tem, porque ele custa caro, e por causa da lei que obriga a microchipagem, ninguém cobra pra fazer essa leitura”, afirma.

Já se o animalzinho tiver, além do chip, a tag (espécie de pingente) que pode ser colocada na coleira, fica mais fácil obter os dados do tutor e sua localização. Nesse caso, o proprietário precisa ter preenchido as informações no site do fabricante da plaquinha para que seja possível ler as informações.

Desse modo, quem encontrar algum animalzinho perdido e este tiver pingente identificador na coleira, basta apontar o celular para a tag e ler o QR Code para acessar as informações do tutor.

Há ainda serviços de GPS, com coleiras localizadoras com aplicativos de celulares. Esse serviço depende de acesso online, com internet disponível no dispositivo para que possa ser feita a localização em tempo real. Além disso, os equipamentos precisam de bateria ou carregamento. “O custo varia bastante, de R$ 200,00 a R$ 1.000,00, até pra mais, dependendo do fabricante”, comenta Salles. Esse serviço não é oferecido na rede pública.

Somente este ano, a Subea microchipou 10.017 animais que já saíram da subsecretaria com o pingente para que o tutor possa utilizar na coleira. A população canina e felina de Campo Grande alcança 321 mil animais, conforme a estimativa da subsecretaria.

Em relação aos cuidados com os pets durante a queima de fogos, o ideal é mantê-los abrigados dentro de casa no período e que eles possam ficar o mais isolados possível para que não se assustem com o barulho. A dica é do veterinário da Subea.

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