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Política

Ao chegar ao Gaeco, Bernal diz que Ronan era “amigo” de Gilmar Olarte

Josemil Arruda e Cleber Gellio | 25/04/2014 15:37
Bernal chegando ao Gaeco para prestar depoimento (Foto: Cleber Gellio)
Bernal chegando ao Gaeco para prestar depoimento (Foto: Cleber Gellio)

O ex-prefeito Alcides Bernal (PP) chegou há pouco à sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para depor e reafirmou que Ronan Feitosa era “amigo” do prefeito Gilmar Olarte (PP). Ontem, em entrevista ao Campo Grande News, Bernal se ofereceu para depor alegando que tinha informações que poderiam ajudar nas investigações, iniciadas com uma operação no dia 11 de março, que resultou na prisão de Ronan Feitosa, ex-assessor da Prefeitura de Campo Grande, e em buscas e apreensões, inclusive de documentos na residência do prefeito Gilmar Olarte (PP).

Antes de entrar no prédio, Bernal deu rápida entrevista à imprensa afirmando que Ronan Feitosa, um dos pivôs da investigação do Gaeco, “é pessoa da relação do vice-prefeito”, do qual seria “amigo”, referindo-se ao atual prefeito da Capital, Gilmar Olarte. “Ele foi apresentado a mim pelo vice-prefeito e foi nomeado para trabalhar junto ao vice-prefeito”, acrescentou.

Indagado sobre o fato de no dia 30 de agosto Ronan Feitosa ter representado Bernal em evento em Corguinho, o ex-prefeito respondeu: “Não tinha autorização para falar em nome da prefeitura. Quem representa o município é o prefeito”.

Provocado a informar porque Ronan chegou a se apresentar a empresários como representante da Prefeitura de Campo Grande, Bernal disse desconhecer tal fato. E acrescentou: “Se fez, foi de forma errada, irresponsável”.

Apesar de atribuir Ronan Feitosa à cota de funcionários que serviam o então vice-prefeito Gilmar Olarte, Bernal não o demitiu, mesmo depois do rompimento das relações políticas com o correligionário ou após, em dezembro do ano passado, o ex-assessor ter sido expulso da igreja presidida pelo atual prefeito.

Só no dia 18 de março, quando Gilmar sucedeu Bernal na prefeitura, Ronan foi demitido do cargo que lhe dava um salário mensal de R$ 5,9 mil.

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