Assembleia termina última etapa e se prepara para chamar aprovados
Primeira chamada terá nomeação de 40 aprovados
A Assembleia finalizou ontem (12) a última etapa do seu concurso público, que foi a avaliação das vagas reservadas aos cotistas (negros, índios e deficientes físicos), com isto agora já se prepara para chamar os primeiros aprovados, que deve ocorrer no final de abril.
O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), explicou que antes de convocar os primeiros aprovados, haverá a recontratação de uma parte dos comissionados, além da avaliação das diretorias sobre quais são as principais necessidades, para os novos cargos técnicos.
O 1° secretário da Casa de Leis, o deputado Zé Teixeira (DEM), divulgou que nesta primeira chamada, metade dos aprovados serão nomeados (40 candidatos), e o restante vai ser lembrado até o final do ano, de acordo com as necessidades de cada setor.
O primeiro concurso da Assembleia teve 18.040 inscritos, disputando 80 vagas nos cargos de ensino médio e superior, com salários que variam de R$ 2,7 mil a R$ 4,5 mil. A validade do certame é de dois anos, mas a direção garante que todos os aprovados serão chamados até o final de dezembro.
Com 21 cargos oferecidos, o concurso organizado pela Fundação Carlos Chagas, começou seu processo com um impasse, diante da melhor proposta apresentada em pregão presencial. Considerada muito baixa para realidade do mercado, a Assembleia resolveu anular esta concorrência e por meio de carta-convite, escolher a empresa que faria as provas.
Também foi montada uma comissão, com representantes do TCE (Tribunal de Contas Estadual) e MPE (Ministério Público Estadual), para acompanhar todas as fases do concurso, para garantir lisura e credibilidade ao processo. A direção da Casa de Leis ainda promoveu um programa de aposentadoria incentivada, que resultado na saída de mais de 100 funcionários.
Última fase - A avaliação dos cotistas terminou ontem (12), e de acordo com o presidente do legislativo, pode servir de "referência" para outros concursos feitos em todo Brasil, pela metodologia adotada pela Fundação Carlos Chagas.
Foram estabelecidas cotas por cargos e funções e os candidatos tiveram que passar por um grupo de avaliação.
"As comissões têm representantes dos segmentos afrodescendente, indígena e das pessoas com deficiência, para que seja certificado que os cidadãos pertençam àquela parcela da sociedade", explicou Mochi.
O presidente ponderou que após o término desta fase, o concurso então estará próximo de ser concluído. "Agora poderemos homologá-lo e, não havendo questionamentos, teremos condição então de fazer a chamada dos aprovados".