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Política

Azambuja não descarta uso da tropa de choque aos que insistirem na paralisação

Caminhoneiros hoje se desmobilizam depois de dez dias parados

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 30/05/2018 12:45
Governador em reunião com equipe de governo, distribuidoras e Procon (Foto: Leonardo Rocha)
Governador em reunião com equipe de governo, distribuidoras e Procon (Foto: Leonardo Rocha)

Apesar do diálogo, conforme o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), quem insistir em se manter parado nas rodovias estaduais ou federais sentirá a "força do Estado". A medida teve anúncio, nesta quarta-feira (30), em paralelo a desmobilização de caminhoneiros.

"Não descartamos, por exemplo, a utilização das polícias e tropa de choque. No entanto, priorizamos o diálogo, tanto que até o momento não tivemos nenhum confronto entre os grevistas e forças de segurança. Precisamos lembrar decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] para que se reestabeleça a normalidade [do tráfego nas rodovias]", ressaltou o governador, após reunião entre Procon e distribuidoras pela redução no valor do diesel.

Hoje a paralisação chegou ao décimo dia, mas o movimento começou a dispersar-se em Mato Grosso do Sul. No período ocorreu desabastecimento de combustíveis e indústrias suspenderam suas atividades ao ter matéria-prima e produtos retidos nas rodovias.

Proposta do governo estadual consiste em se reduzir a alíquota do ICMS aplicado ao diesel de 17% para 12%, desde que o movimento fosse desmobilizado no Estado. "Existem grupos aproveitando a greve para politizar a discussão. A Constituição Federal precisa ser cumprida e para aqueles que insistirem em continuar terão a força do Estado, pois não podemos mais aceitar baderna", disse Azambuja, que crê na normalização dos serviços nos próximos dias.

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