Bolsonaro sente dores abdominais e é hospitalizado em Natal
Presidente foi ao Rio Grande do Norte em uma mobilização por uma lei de anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi hospitalizado esta manhã em Natal, para onde foi transferido após passar mal e relatar dores abdominais durante visita a Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. Ele estava na cidade cumprindo uma agenda no Nordeste para defender a aprovação de uma anistia para os participantes do 8 de janeiro, muitos já condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
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Conforme divulgado pela imprensa, o ex-presidente passou a sentir dores durante a noite, foi acompanhado pelo telefone pelo médico que o atende desde que foi ferido durante a campanha de 2018 com uma facada no abdome e levado para o hospital logo cedo.
Com a notícia de sua ida ao hospital local, o governo do RN enviou um helicóptero, que embarcou Bolsonaro e transferiu-o para o hospital Walfredo Gurgel, na Capital, que faz atendimentos de emergência. Ele foi levado de ambulância até um campo de futebol de Santa Cruz, onde a aeronave pousou.
A movimentação política do ex-presidente e o partido dele, o PL, foi intitulada Rota 22, uma referência ao número da legenda na inscrição no Tribunal Superior Eleitoral. A agenda no estado previa a visita a uma série de cidades.
Segundo a Folha de São Paulo, o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que acompanha Bolsonaro no Rio Grande do Norte, disse que ele estava estabilizado, após sentir fortes dores abdominais durante a noite. O médico Antonio Macedo, de São Paulo, deu as primeiras orientações, indicou medicação e esta manhã acompanharia, à distância, o atendimento a Bolsonaro.
O ex-presidente já fez cinco cirurgias desde que foi ferido no abdome, em 2018, incluindo uma hérnia. Nas últimas semanas ele tem se empenhado em favor da aprovação de uma anistia em favor de quem atuou em 8 de janeiro de 2022. Já houve vários condenados, inclusive pessoas de Mato Grosso do Sul, com penas elevadas, diante do reconhecimento de mais de um crime, incluindo dano e tentativa de golpe contra a democracia. Bolsonaro, militares e civis também serão julgados em ação que os aponta como idealizadores de um golpe por não reconhecerem os resultados das urnas.