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Política

Braga Netto receberá visita de Tereza Cristina e Nelsinho Trad

Decisão do STF inclui 24 parlamentares; ex-ministro de Bolsonaro está preso desde dezembro de 2024

Por Gustavo Bonotto | 10/04/2025 20:44
Braga Netto receberá visita de Tereza Cristina e Nelsinho Trad
Braga Netto e Tereza Cristina, durante reunião ministerial ocorrida em 2021. (Foto: Alan Santos/PR)

Os senadores Tereza Cristina (PP) e Nelsinho Trad (PSD) estão entre os 24 parlamentares autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (10), a visitar o general Walter Braga Netto na prisão.

O ex-ministro do governo Jair Bolsonaro está detido desde 14 de dezembro do ano passado, na Vila Militar do Rio de Janeiro, por suspeita de participação e financiamento em atos antidemocráticos para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

O pedido de acesso foi protocolado pelo senador do Distrito Federal, Izalci Lucas (PSDB) e pelo deputado carioca Sóstenes Cavalcante (PL), com extensão a outros 22 congressistas.

Além de Tereza e Nelsinho , também estão autorizados a visitar Braga Netto os seguintes parlamentares: Plínio Valério, Rogério Marinho, Chico Rodrigues, Marcio Bittar, Luis Carlos Heinze, Hamilton Mourão, Marcos Rogério, Sérgio Moro, Eduardo Girão, Laercio Oliveira, Mecias de Jesus, Romário Faria, Alan Rick, Jorge Kajuru, Cleitinho Azevedo, Styvenson Valentim, Zequinha Marinho, Dr. Hiran, Carlos Portinho e Damares Alves.

A decisão do STF determina que as visitas sigam as regras da 1ª Divisão do Exército, com limite de três por dia, datas definidas pela unidade militar e proibição de entrada de assessores, seguranças, imprensa, celulares e equipamentos eletrônicos.

Braga Netto responde a processo no Supremo sob acusação de envolvimento em articulações para deslegitimar o resultado das eleições, interferir em investigações da Polícia Federal e financiar atos contra a democracia.

Segundo delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o general entregou dinheiro em uma sacola de vinho para membros das forças especiais do Exército, com o objetivo de viabilizar o plano, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes.

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