Campo Grande teria segundo turno se “abstenção” fosse candidata
Abstenção foi de 25,14% na Capital, o que representa 154.003 eleitores que não foram às unas
Campo Grande teria segundo turno para o cargo de prefeito se a “abstenção” fosse candidata, já que ela representou 25,14% dos eleitores na cidade, que decidiram não ir às urnas no dia 15 de novembro. O “duelo” seria com Marquinhos Trad (PSD), que passaria de 59,46% para 41,8% dos votos válidos.
O prefeito reeleito Marquinhos Trad fez 214.418 votos (59,46%), mas a “abstenção” na cidade foi de 154.003 eleitores (25,14%), que somados aos outros 12 candidatos a prefeito, chegariam a 302.912, portanto sendo necessária a realização do segundo turno. Nesta conta já estão excluídos os 48.094 (votos) de Sérgio Harfouche (Avante), que tiveram os votos anulados.
Na apuração válida pela Justiça Eleitoral a segunda colocação ficou com Pedro Kemp (PT) com 9,40%, seguido por Vinícius Siqueira (PSL) 9,27%, Sidneia Tobias (Podemos) 5,20%, Márcio Fernandes (MDB) 3,41%, Esacheu Nascimento (PP) 2,77%, João Henrique Catan (PL) 2,76%.
Além de Marcelo Miglioli (Solidariedade), com 2,15%, Dagoberto Nogueira (PDT), com 1,77%, Guto Scarpanti (Novo), com 1,31%, Cris Duarte (PSOL), com 1,26%, Marcelo Bluma (PV), com 0,72%, e Paulo Matos (PSC), com 0,51%.
Locais - Com base em dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os bairros Miguel Couto (32,38%), Jardim Noroeste (30,38%), Jardim dos Estados (29,82%), Tiradentes (29,05%) e Residencial Betaville (28,96) foram os cinco com maiores taxas de abstenção na Capital.
O Moreninha I, com pouco mais de 5 mil eleitores, teve a menor taxa de abstenção neste ano - 20,08% do eleitorado não compareceu às urnas. Esse bairro, inclusive, tem cerca de 13% de idosos, uma das menores proporções da cidade.
Nacional – O levantamento feito pelo site “MS em Brasília” mostra que neste cenário da “abstenção” como candidata, ela iria para segundo turno em 17 das 26 capitais do Brasil.
Entre elas São Paulo, onde ocuparia vaga de Guilherme Boulos (PSOL), no Rio de Janeiro estaria no lugar de Marcelo Crivela (Republicanos), em Porto Alegre (RS) deixaria Manoela D’Ávila (PC do B) fora do segundo turno e provocaria uma 2° etapa eleitoral em Belo Horizonte, contra o prefeito reeleito Alexandre Kalil (PSD).