Com início da campanha, "santinhos" de candidatos se espalham nas redes sociais
Candidatos podem postar mensagens e pedir votos, mas precisam cumprir regras da Justiça
Com o início da campanha eleitoral ontem (27), os internautas já notaram a presença dos santinhos dos candidatos nas redes sociais, já com o número e pedido voto aos eleitores. A propaganda na internet será reforçada neste ano pelos partidos, que acreditam ser uma ferramenta direta e mais ágil para conseguir apoio.
Em Campo Grande, vários partidos reconheceram um “reforço” na equipe que vai trabalhar nas redes sociais, assim como a contratação dos chamados “cabos eleitorais digitais”, que irão apresentar e pedir votos pela internet aos conhecidos, amigos e pessoas que possuem contato.
“Poderão fazer este trabalho ao longo do dia, sem precisar sair de casa, além disto torna este contato mais ágil e eficiente. É preciso se adaptar a este modelo”, descreveu o presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda. Outra estratégia é usar a “militância” para apoiar e divulgar os candidatos da legenda, como espera realizar o PT.
Regras - Para fazer as postagens e divulgar os candidatos na internet, é preciso cumprir alguns regras definidas pela Justiça Eleitoral. Entre elas está proibido enviar mensagens “anônimas” aos internautas, uso de “robôs” para disparar mensagens em massa, assim como usar as lives como espécie de “showmício”, usando artistas e cantores para promover a divulgação.
Os candidatos podem fazer a divulgação de seus nomes, propostas e número de urna nos blogs, e-mail e redes sociais (Facebook e Instagram), inclusive fazendo o impulsionamento das postagens. Neste caso, as postagens precisam ser feitas pelos candidatos, partidos e coligações, com pagamento direto às empresas, sem contratar empresas de publicidade, para esta finalidade.
Já no “WhatsApp” o candidato pode mandar mensagens aos eleitores, mas não é permitido o uso de “robôs” para disparo (mensagens) em massa e os envios precisam ser manuais. O eleitor tem que receber a opção de sair da lista de transmissão. Se ele pedir para ser removido e não for atendido em 48 horas, a campanha poderá receber multas e punições.