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Política

Deputados aprovam prorrogação de abono de R$ 200 a servidores estaduais

Benefício concedido no ano passado venceu em março e, caso não fosse aprovada a proposta, pagamento de abril viria reduzido

Lucas Junot e Leonardo Rocha | 26/04/2017 13:31
A proposta tramitou em regime de urgência para que os salários dos servidores não sofressem redução em maio (Foto: Victor Chileno/ALMS)
A proposta tramitou em regime de urgência para que os salários dos servidores não sofressem redução em maio (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul aprovaram por unanimidade, com 17 votos, nesta quarta-feira (26), a prorrogação do abono salarial dos servidores do Estado. Em regime de urgência e com direito a sessão extraordinária, o benefício que representa de 10% a 22% de aumento nos rendimentos mensais dos servidores está assegurado até 31 de março de 2018.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, professor Rinaldo Modesto (PSDB), explicou que o abono concedido no ano passado venceu em março e a prorrogação tem como objetivo evitar que os salários dos servidores sofram cortes no mês de maio, quando é paga a folha de abril.

A bancada do PT, segundo o deputado Amarildo Cruz, era contra a medida, defendendo que fosse concedido reajuste salarial e não abono aos servidores, conforme ocorre nas negociações trabalhistas. Contudo, resolveram acatar a proposta para não impactar os servidores.

“Como é importante que esse dinheiro não deixe de ser pago, resolvemos acatar o abono”, justificou Amarildo.

De acordo com o deputado Rinaldo Modesto, o benefício varia de R$ 150 a R$ 250, de acordo com o cargo e o salário do servidor, o que representa de 10% a 22% de aumento salarial. Ainda de acordo com ele, o governo não descarta iniciar negociação com as categorias em maio, data base para os reajustes.

“O abono é uma forma de garantir que o servidor não tenha redução salarial”, defendeu.

O parlamentar ressaltou ainda a celeridade com que o assunto tramitou na Casa de Leis. O projeto chegou à Assembleia na última sexta-feira (21), a base aliada pediu regime de urgência. Ontem o texto foi aprovado CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e hoje em plenário.

“Não tivemos problemas com a oposição, pois todos entendem que se não fosse votado essa semana os servidores sairiam prejudicados, mas o executivo vai dialogar com as categorias e sindicatos mês que vem”, prometeu Rinaldo.

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