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Política

Deputados eleitos comentam sobre apoio a Riedel e pastas a ocupar na nova gestão

Todos afirmam que o momento é de conversa e negociação

Lucia Morel, Gabriela Couto e Jéssica Benitez | 19/12/2022 21:37
Paulo Corrêa (PSDB), Júnior Mocchi (MDB) e Pedro Kemp (PT). (Fotos: Alex Machado)
Paulo Corrêa (PSDB), Júnior Mocchi (MDB) e Pedro Kemp (PT). (Fotos: Alex Machado)

Ainda negociando pastas e apoio com o novo governo de Eduardo Riedel (PSDB) que se inicia em 1º de janeiro, os deputados estaduais eleitos afirmam que o momento é de conversa. Todos foram taxativos em lembrar, durante a diplomação esta noite no Ondara Palace, sobre o apoio à candidatura do governador eleito, seja no primeiro, segundo ou ambos os turnos.

Do MDB, Júnior Mocchi e Márcio Fernandes afirmaram que, além de buscar apoio para as demandas da população que aparecem nos gabinetes, também aguardam posicionamento quanto às pastas na nova gestão. “Esperamos um governo aberto pra solucionar problemas que se apresentam a nós”, disse Mocchi, reforçando que “estamos aí pra sermos parceiros”.

Fernandes, por sua vez, afirmou que estará com Riedel enquanto deputado, mas que parceria com o partido ainda está sendo definida. “Esperamos que os partidos aliados tenham seus espaços na administração estadual e já temos o Eduardo Rocha na Casa Civil, que é uma das principais pastas e é uma satisfação”, comemorou.

Apoiadores petistas de Riedel no segundo turno, Pedro Kemp e José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, disseram que esperam cargo à altura do partido, principalmente porque será necessário articulação com o governo federal, em que o presidente eleito foi Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT.

“Acredito que as conversas devem contemplar devidamente o PT conforme o peso que o partido tem, ou teremos que ser uma bancada independente”, disse Zeca. Ele completou afirmando que oferecer uma subsecretaria – que parece ter sido a oferta – “é desrespeitar o PT”, até porque “ao Riedel interessa isso, a média que o governo federal é nosso”, avalia.

Kemp contou que o PT se reuniu hoje e deve apresentar uma contraproposta a Riedel, mas não comentou que pasta o partido deseja. “O PT foi fundamental no segundo turno”, disse, e emendou que “o PT deve ter destaque porque é preciso ter interlocução importante com o governo federal que deve avançar”.

Apoiadores desde o início, os correligionários Paulo Corrêa e Mara Caseiro, ambos do PSDB, comentaram que devem reunir esforços para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e ainda reforçarem as pautas de violência contra a mulher, educação e saúde.

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