Em CPI, diretor de Agetran prefere “não dar opiniões” sobre situação dos ônibus
Paulo da Silva está no cargo desde 2024 e prestou esclarecimentos à CPI do Transporte

Em mais uma oitiva da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Transporte, realizada nesta quarta-feira (14), o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Paulo da Silva, adotou um tom técnico e evitou dar opiniões pessoais sobre a qualidade do serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo em Campo Grande. Durante a reunião, vereadores voltaram a discutir sobre os tempos de fala.
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Durante a CPI do Transporte, realizada em 14 de setembro, Paulo da Silva, diretor-presidente da Agetran, evitou emitir opiniões sobre a qualidade do serviço do Consórcio Guaicurus. Ele destacou a função da Agetran na fiscalização dos ônibus, afirmando que veículos fora das especificações são autuados e retirados de circulação. A reunião também abordou a redução do número de usuários do transporte coletivo em Campo Grande, que caiu de 6 milhões para 3 milhões por mês. O vereador Junior Coringa criticou o aumento dos subsídios ao consórcio, questionando a manutenção da frota diante da diminuição de passageiros. A CPI continua em andamento e é acompanhada pela população.
Convocado para prestar esclarecimentos, Paulo foi questionado sobre os motivos de sua nomeação, experiências profissionais e funções atuais. Ele contou ter atuado no setor privado e ter sido proprietário de uma autoescola por seis anos, antes de ingressar na administração pública. Na sequência, detalhou o papel da Agetran na fiscalização do transporte coletivo.
“A Agetran é responsável por fiscalizar a situação dos ônibus conforme as exigências do contrato. Quando o veículo está fora das especificações, é autuado e retirado de circulação até ser regularizado”, afirmou.
O tom mudou quando a vereadora Ana Portela (PL) pediu sua opinião sobre a qualidade do serviço. Paulo respondeu: “A Comissão está instalada, e a senhora terá acesso aos dados apresentados. Tome suas conclusões conforme a apuração. Eu não vou responder de forma pessoal”.
Durante a fala da vereadora, o parlamentar Wilson Lands (Avante), que não integra a comissão, interrompeu a sessão e foi advertido. Em seguida, o vereador Junior Coringa (MDB) criticou o aumento dos subsídios ao consórcio, mesmo com a redução da frota.
“Nos últimos anos, o número de usuários caiu pela metade em Campo Grande. Saímos de 6 para 3 milhões por mês. Não sou advogado do consórcio, mas não justifica manter o mesmo número de carros com menos passageiros. Além disso, todos os subsídios foram votados e autorizados por esta Casa. Minha competência aqui é fiscalizar e autuar. Quem retira os veículos de circulação é a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados)”, afirmou.
A CPI do Transporte segue em andamento na Câmara Municipal e pode ser acompanhada pelos cidadãos clicando aqui.
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