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Política

Em novo plano de cargos e carreira, servidor poderá receber até R$ 21 mil

Lei que modifica salário de quem faz a gestão de planejamento e orçamento do Estado passará por alteração

Por Gabriela Couto | 07/11/2024 11:57
Governador Eduardo Riedel (PSDB), durante coletiva no receptivo do Parque do Prosa (Foto: Arquivo/Saul Schramm)
Governador Eduardo Riedel (PSDB), durante coletiva no receptivo do Parque do Prosa (Foto: Arquivo/Saul Schramm)

Começou a tramitar ontem (6), na Assembleia Legislativa, um projeto de lei do Executivo que propõe mudanças significativas na carreira de Gestão de Planejamento e Orçamento. O objetivo do governador Eduardo Riedel (PSDB) é promover uma reestruturação no plano de cargos, empregos e carreiras, especificamente voltada para os servidores que atuam nas funções de planejamento e orçamento dentro da administração pública estadual.

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O Governo de Mato Grosso do Sul propôs um projeto de lei que altera a carreira de Gestão de Planejamento e Orçamento, com o objetivo de tornar o sistema mais meritocrático e eficiente. A principal mudança é a introdução da avaliação de desempenho individual como único critério para progressão na carreira, substituindo outros critérios anteriores. A proposta também reorganiza a estrutura de classes e referências, define o estágio probatório para novos servidores e visa a criação de um ambiente de trabalho mais justo e focado na meritocracia, com promoções baseadas na competência individual e no desempenho profissional. Se aprovado, o projeto entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025.

A principal mudança é a introdução de um novo critério para promoção funcional, que passará a ocorrer exclusivamente com base no merecimento. A movimentação entre classes e referências, que antes podia ser promovida por outros critérios, será agora inteiramente atrelada à avaliação de desempenho individual dos servidores.

A promoção dos servidores da carreira será realizada conforme a avaliação de desempenho individual (ADI), que terá um peso crucial no processo.

Para ser promovido, o servidor precisa atender a uma série de requisitos, como: vaga na classe superior, mínimo de três anos de efetivo exercício na classe atual, pontuação mínima de 70% nas três últimas avaliações de desempenho e participação em cursos e ações de desenvolvimento previstas no Plano Anual de Desenvolvimento dos Servidores (Pades) ou no Plano de Gestão Individual do Servidor (PGDI).

O projeto também apresenta uma nova estrutura de classes e referências, desdobrando os cargos da carreira em diferentes níveis de progressão. As classes foram reorganizadas em: classe inicial, pleno, sênior, máster e especial, com referências que irão até a referência 8 na classe especial. Esta última tem salário que chega a quase R$ 21 mil. Confira a tabela completa abaixo.


A distribuição dos cargos também foi especificada, com a criação de cargos específicos para os cargos de analista de planejamento e orçamento e técnico de planejamento e orçamento, cada um com seu respectivo quantitativo de vagas por classe.

O projeto também regulamenta o estágio probatório para os novos servidores, estabelecendo que o desempenho será monitorado, com a constituição de uma comissão para avaliar o servidor durante esse período.

A mudança busca não só a eficiência e qualidade nos serviços públicos, mas também um ambiente de trabalho mais justo e meritocrático, onde as promoções dependem da competência individual e do desempenho profissional.

Se aprovado, o projeto de lei entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025. A proposta segue em tramitação na Assembleia Legislativa.

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