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Política

Em viagem ao Líbano, Marun desfalca defesa de Cunha na Câmara

Leonardo Rocha | 05/05/2016 12:32
Marun está no Líbano, no dia em que houve o afastamento de Eduardo Cunha (Foto: Agência Brasil)
Marun está no Líbano, no dia em que houve o afastamento de Eduardo Cunha (Foto: Agência Brasil)

O deputado Carlos Marun (PMDB), um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não está em Brasília para apoiar ou defendê-lo, nesta quinta-feira (05), após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) pelo seu afastamento. Ele cumpre agenda oficial no Líbano, e só volta ao pais na próxima segunda-feira (09).

De acordo com sua assessoria, Marun embarcou rumo ao Líbano na última sexta-feira (30), rumo a uma série de eventos no país do Oriente Médio, em missão oficial representando a Câmara dos Deputados. Ele vai participar de eventos, reuniões e encontros com autoridades do país, tendo retorno previsto apenas para semana que vem.

Por enquanto ele está incomunicável e ainda não se manifestou sobre a decisão do ministro do STF, Teori Zavascki, que determinou a suspensão do mandato de Cunha, assim como seu cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Ainda não há informação se Marun vai "encurtar" a viagem, em função deste novo cenário político.

O deputado de Mato Grosso do Sul, em seu primeiro mandato na Câmara Federal, se notabilizou como um dos principais aliados de Cunha, principalmente no processo que pede a cassação do peemedebista no Conselho de Ética, por quebra de decoro parlamentar. Marun já entrou com ofícios e ações em favor do colega de partido, contra decisões tanto do relator, como do presidente do conselho.

A sessão da Câmara dos Deputados desta quinta-feira (05), deve ter este tema como principal nos debates, mas o grupo de apoio de Cunha estará desfalcado de um aliado, já que Marun não terá como fazer desta parte desta defesa.

Entre as justificativas para o afastamento de Cunha, está a utilização do cargo para interferir nas investigações da operação Lava Jato, que, por sua vez, apura casos de corrupção na Petrobras. Esta decisão é em caráter liminar, cabendo recurso no plenário da própria Corte do Supremo Tribunal Federal.

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