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Política

Ex-assessor convocado pelo Gaeco nega relação com Ronan Feitosa

Josemil Arruda | 22/04/2014 19:23

O ex-assessor Ismael Faustino, que até o mês passado trabalhava no gabinete do deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB), hoje suplente, admitiu que conheceu Ronan Feitosa na igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, da qual este foi excluído no final do ano passado. “Ainda sou membro da igreja”, garantiu Ismael, que foi convocado hoje pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para prestar depoimento sobre fatos que estão sendo mantidos em sigilo.

Ismael Faustino disse que tem amizade antiga com o prefeito Gilmar Olarte (PP), mas negou que esteja trabalhando na Prefeitura de Campo Grande, como chegou a ser informado esta manhã. “Posso até contribuir com prefeitura. Mas não sou lotado lá. Não tenho vinculo. Estou no aguardo”, declarou ele.”Estou desempregado hoje”, emendou.

Embora Ronan Feitosa tenha sido ex-assessor da vice-prefeitura de Campo Grande, Ismael Faustino negou que houvesse qualquer relação daquele com o prefeito Gilmar Olarte. “Ronan era lotado no gabinete do Bernal, ele foi coordenador da campanha do Bernal”, garantiu Ismael. “Minha relação com Ronan era quando ele amigo da igreja, mas ele foi desintegrado”, emendou.

Ronan Feitosa foi nomeado por Alcides Bernal (PP), no dia 28 de janeiro de 2013, para exercer o cargo de assessor especial III DCA-3 na Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais, com salário de R$ 5.960,80. Antes de ser nomeado, Feitosa já respondia à acusação de estelionado na 4ª Vara Criminal de Campo Grande. Bernal manteve Feitosa no cargo, mesmo depois de Olarte expulsá-lo da igreja, já que ele foi exonerado só no dia 17 de março, pelas mãos do vice que tomou o lugar do prefeito cassado cinco dias antes.

Já Ismael Faustino fez questão de informar que foi convocado como testemunha e que não há nenhuma investigação quanto a condutas dele. “De forma espontânea fui no próprio Gaeco para prestar esclarecimentos”, contou.

Indagado sobre o teor da investigação do Gaeco, Faustino não soube informar. Questionado se seria sobre a atuação da igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, ele respondeu: “A igreja não tem vinculo com esse tipo de coisa”.

 

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