Focado na reeleição, deputado admite mudar projeto pelo PMDB e disputar o Senado
Em seu terceiro mandato, Márcio Fernandes afirma que, caso partido entenda que deve lançar dois candidatos ao Senado, está à disposição
O deputado estadual Márcio Fernandes afirmou que está à disposição do seu partido, o PMDB, para concorrer ao Senado nas eleições de 2018 –quando duas vagas estarão em disputa. O projeto político, segundo ele, seria assumido caso esta fosse uma solicitação da legenda, uma vez que, conforme relatou ao Campo Grande News, sua intenção neste momento é a pré-candidatura à reeleição.
“O PMDB tem dois excelentes senadores. O [Waldemir] Moka e a Simone [Tebet], que fazem um excelente trabalho por Mato Grosso do Sul”, lembrou o deputado. Moka já teve a pré-candidatura à reeleição defendida pelo presidente regional do partido, o ex-governador André Puccinelli, durante a convenção do PMDB no início do mês. Simone, por sua vez, tem mais quatro anos de mandato.
Márcio afirmou que sua entrada na disputa viria apenas se o partido optar por preencher as duas vagas de candidatos a senador. “Meu projeto visa a reeleição a deputado estadual. Mas se o partido entender que teremos chapa pura para o governo do Estado e as duas vagas ao Senado, estou à disposição”, explicou.
Atualmente, Márcio exerce o terceiro mandato consecutivo de deputado estadual, algo que, avalia, concedeu-lhe experiência que poderia ser útil. “Se entenderem que devo disputar outro cargo, seja Senado, a deputado federal, estou à disposição, mas meu projeto é a reeleição”, pontuou.
Janeiro – Durante sua convenção no início do mês, o PMDB aclamou Puccinelli como seu novo presidente regional, conferindo ao ex-governador também posição de liderança na discussão sobre as eleições de 2018 –figurando ele mesmo como pré-candidato ao governo estadual.
A decisão sobre sua entrada na disputa deve ser tomada ainda em janeiro, abrindo perspectivas para definições sobre coligações –algo que Puccinelli defendeu como necessário para a corrida sucessória– e espaços na chapa majoritária, incluindo o candidato a governador, vice e uma das vagas ao Senado. A previsão de data já havia sido feita pelo próprio dirigente peemedebista, e foi reforçada por Márcio.
“Acredito que deve no início do ano ele deve anunciar se vai disputar o governo, até porque é um ano eleitoral, e como a campanha ficou curta, com 45 dias, acredito que no começo do ano isso deve ser definido”, pontuou o deputado.