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Política

Justiça decide e Lívio Leite fica com vaga da Câmara Municipal

Segundo o presidente da Câmara Municipal a posse será entre segunda e terça

Por Fernanda Palheta | 20/05/2024 17:37
Lívio durante sessão da Câmara Municipal em 2019, quando era vereador (Foto: Arquivo/Câmara)
Lívio durante sessão da Câmara Municipal em 2019, quando era vereador (Foto: Arquivo/Câmara)

A briga pela vaga na Câmara Municipal de Campo Grande deixada por Cláudio Serra Filho (PSDB) chegou ao fim com a decisão do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), divulgada nesta segunda-feira (20), garante o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB). Segundo ele, a cadeira ficará com o 3º suplente Lívio Leite (União Brasil).

Ao Campo Grande News, Carlão afirma que irá decidir a data da posse nesta terça-feira (21). "Primeiro eu preciso receber a decisão, eles têm que me mandar por e-mail. Mas não estou com pressa", disse.

A posse de Lívio chegou a ser agendada pela Câmara Municipal para o dia 16 de maio, mas após 8º suplente Giam Gian Josetti Sandim (PSDB), Gian Sandim, ingressar com um mandado de segurança requerendo a vaga para o partido, a justiça eleitoral suspendeu a solenidade.

A briga pelo mandato tampão cresceu com a entrada de um terceiro interessado, o ex-vereador Wellington de Oliveira, o delegado Wellington, que depois de migrar para o PL para disputar uma vaga de deputado federal em 2022, voltou para o ninho tucano na janela partidária deste ano.

Pronto - Lívio era do PSDB e foi para o União Brasil na janela partidária deste ano e já estava com tudo encaminhado para voltar para a Câmara. Após a convocação ser publicada em edição extra do Diário Legislativo do dia 14, ele pediu afastamento do cargo de perito no INSS e entregou, ontem mesmo, toda a documentação necessária na Casa de Leis.

Além de servidor público estadual e federal, Lídio é médico oftalmologista e ex-vereador por dois mandatos em Campo Grande. Também já foi diretor do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e secretário adjunto de Saúde do Estado.

Prisão e atestados - Claudinho Serra foi preso em 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de um grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP).

Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador Cláudinho, pediu afastamento por um mês, que conta desde o dia 30 de abril. Ele apresentou atestado médico por estar "psicologicamente abalado". Preso por 23 dias, o vereador contou que viu um homem morrer no presídio, o que o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento.

Nesta terça-feira, o vereador Claudinho Serra (PSDB) protocolou um novo pedido de afastamento para tratar de interesse particular. A licença, se autorizada, tem prazo de no máximo 120 dias.

Matéria atualizada às 18h08 para acréscimo de informação.

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