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Política

Líder da prefeitura diz que reestruturação representa "otimização" da máquina

Beto Avelar (PP) diz que foi preciso coragem para reestruturação, mesmo sob protestos

Por Silvia Frias e Fernanda Palheta | 11/12/2024 12:21
Vereador Beto Avelar (em pé) acompanha votação da reestruturação da prefeitura (Foto/Divulgação)
Vereador Beto Avelar (em pé) acompanha votação da reestruturação da prefeitura (Foto/Divulgação)

O vereador Roberto Avelar, o Beto Avelar (PP), líder da prefeita na Câmara Municipal de Campo Grande, avaliou como positiva a aprovação da reestruturação administrativa do Executivo. “Estão buscando a otimização e a redução da máquina”, afirmou.

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O vereador Beto Avelar, líder da prefeita em Campo Grande, considerou positiva a aprovação da reestruturação administrativa do Executivo, visando otimização e redução de custos. Ele destacou que a extinção da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, que se tornará uma secretaria executiva e, posteriormente, uma Fundação de Cultura, gerou críticas e protestos. A mudança na Subsecretaria de Políticas para a Mulher também foi questionada, levantando preocupações sobre a perda de autonomia. A reestruturação foi aprovada em uma sessão lotada de manifestantes, refletindo a controvérsia em torno das mudanças propostas.

Avelar diz que muitas pessoas desconhecem a reestruturação proposta, como as que criticam a extinção da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. A partir de 2025, será uma secretaria executiva, mas sendo transformada em Fundação de Cultura em prazo de 120 dias.

“Temos que ter responsabilidade e coragem de fazer essa reforma. O Executivo fez o trabalho dele, com medidas para otimizar o serviço, nossa prefeitura estava fadada a quebrar”, disse Avelar.

O projeto foi aprovado esta manhã, na Câmara Municipal de Campo Grande, em sessão com plenário lotado por manifestantes.

A presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais, Jaqueline Tessari Brito, citou o desmembramento da fiscalização e do licenciamento, contrariando diretrizes nacionais. Até agora, os trabalhos são sob responsabilidade da Semadur (Secretária Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana). A pasta deixa de existir e passa a ser subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana.

A mudança na Subsecretaria de Políticas para a Mulher também foi questionada pela defensora pública Zelaine Luiza Delarissa Sabala, do Núcleo da Defesa da Mulher da Defensoria Pública Estadual. Na reestruturação, passa a ser secretaria executiva. Por isso, teme que perca autonomia para tomar decisões, como, por exemplo, feminicídio.

A produtora cultural Fernanda Teixeira considerou retrocesso o fim da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo por avaliar que, nacionalmente, caminha para fortalecimento. Essa extinção foi alvo de protestos ao longo da semana. A partir de janeiro, a pasta se tornará secretaria executiva e, daqui a 120 dias, a Fundação de Cultura.

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