ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
SETEMBRO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 20º

Política

Bancada de MS se divide, mas maioria vota sim à PEC da Blindagem

Em 1º turno, quatro deputados do Estado apoiaram a proposta que "blinda" deputados e senadores

Por Gustavo Bonotto | 16/09/2025 20:39
Bancada de MS se divide, mas maioria vota sim à PEC da Blindagem
De cima para baixo, da esquerda para a direita: deputados Vander Loubet (PT), Beto Pereira (PSDB), Rodolfo Nogueira (PL), Marcos Pollon (PL), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Camila Jara (PT) (Fotos: Reprodução).

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16), em primeiro turno, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de nº 3/2021, que condiciona a abertura de processos criminais contra parlamentares à autorização do Congresso. O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Câmara aprova PEC da Blindagem em primeiro turno com apoio da maioria da bancada de MS. A proposta condiciona processos criminais contra parlamentares à autorização do Congresso e recebeu 346 votos favoráveis e 122 contrários. Deputados de MS votaram divididos: Pollon, Nogueira, Ovando e Beto Pereira a favor; Loubet e Resende contra; Jara e Dagoberto ausentes. A PEC amplia foro privilegiado, exige aval do Congresso para processar parlamentares e restringe medidas cautelares a decisões do STF. Defensores argumentam que a medida protege a independência do Legislativo, enquanto críticos a consideram um incentivo à impunidade. A segunda votação ocorrerá ainda hoje na Câmara, antes do texto seguir para o Senado.

A maioria da bancada de Mato Grosso do Sul se alinhou ao resultado, com quatro votos “sim”, dois “não” e duas ausências. Votaram a favor: Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL), Luiz Ovando (PP) e Humberto "Beto" Pereira (PSDB). Foram contrários: Vander Loubet (PT) e Geraldo Resende (PSDB).

Camila Jara (PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB) não registraram voto na sessão que encerrou a discussão e levou o texto ao plenário.

A proposta altera a Constituição para ampliar as prerrogativas parlamentares. Entre os principais pontos estão a necessidade de aval da Câmara ou do Senado para que deputados e senadores sejam processados criminalmente, a extensão do foro privilegiado a presidentes de partidos e a limitação de medidas cautelares contra congressistas às decisões do STF (Supremo Tribunal Federal).

A votação em segundo turno deve ocorrer ainda nesta semana, antes de o texto seguir ao Senado.

O relator, Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou que o objetivo é resguardar a independência do Legislativo e retomar a versão original da Constituição de 1988. Já os opositores, como a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), disseram que a medida fortalece a impunidade e não responde às demandas da população.

Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.