Colheita do milho 2ª safra em MS alcança 98,5% da área cultivada
Aprosoja aponta avanço de 1,4 ponto percentual em uma semana e mercado em queda
A colheita do milho da segunda safra em Mato Grosso do Sul alcançou 98,5% da área cultivada até 12 de setembro, conforme dados divulgados nesta terça-feira (16) pela Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja). O balanço mostra que 2,071 milhões de hectares já foram colhidos, com o norte à frente, onde 99,6% da lavoura foi retirada, seguido do centro, com 99,4%, e do sul, com 98%.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Mesmo com o ritmo acelerado, o índice está 1,1 pontos percentuais abaixo do registrado no ciclo anterior na mesma data.
- Leia Também
- Safra de soja em MS deve crescer 8,1% e atingir 15,2 milhões de toneladas
- Déficit hídrico atinge 43 de 55 pontos de monitoramento em MS
O levantamento aponta que a comercialização também avançou e já chega a 55,5% da safra. O número representa aumento de 12 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, garantindo maior liquidez ao produtor em meio a oscilações do mercado. No mesmo intervalo, o preço da saca de 60 quilos recuou 0,37%, para R$ 50,81 no dia 15 de setembro.
A variação do preço refletiu comportamento desigual entre os municípios. Maracaju registrou valorização de 1,96% na semana, enquanto em Dourados houve queda de 1,89%. São Gabriel do Oeste teve recuo mais forte, de 5,66%, e em Ponta Porã a cotação permaneceu estável.
O comparativo regional mostra que a colheita está praticamente concluída em todo o Estado. A região norte lidera com 99,6% da área colhida, enquanto o centro soma 99,4% e o sul 98%. O desempenho confirma o ritmo das máquinas em reta final, mas evidencia ligeira diferença em relação à safra passada, quando o índice era superior em 1,1 ponto percentual no mesmo período.
A previsão de produção e produtividade permanece a mesma divulgada na semana anterior. O Estado deve colher 14,226 milhões de toneladas de milho, com média de 112,7 sacas por hectare, altas de mais de 68% em comparação ao ciclo anterior. O levantamento também reforça que geadas em junho, ventanias em julho e chuvas abaixo da média em agosto impactaram parte das lavouras, mas não alteraram o cenário recorde.
Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.
