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Política

Marcelo Miranda vai a Brasília para reunião de superintendentes do Dnit

Fabiano Arruda e Edmir Conceição | 08/08/2011 15:02

Sobre as denúncias de irregularidade em obras sob gestão do Dnit no país, Marcelo Miranda disse que está muito tranqüilo em relação a Mato Grosso do Sul.

O superintendente estadual do Dnit (Departamento Nacional de Infaestrutura de Transporte) em Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, participa nesta terça-feira, em Brasília, de reunião geral convocada pelo ministro dos Transportes. Miranda confirmou sua ida a Brasília na Acrissul, onde no início da tarde participou da eleição da diretoria da entidade. A reunião, marcada para às 9h (Horário de Brasilia) servirá, também, para a confirmação da permanência ou não dos atuais superintendentes.

Marcelo Miranda diz estar confiante em sua permanência no cargo, apontando a satisfação da bancada federal e do governo do Estado com seu trabalho. Segundo o superintendente, durante a reunião em Brasília serão avaliadas também as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), suspensas desde as denúncias que provocaram a queda do ministro Alfredo Nascimento e do diretor-geral do Dnit, Luiz Pagot.

Sobre as denúncias de irregularidade em obras sob gestão do Dnit no país, Marcelo Miranda disse que está muito tranqüilo em relação a Mato Grosso do Sul. Segundo ele, não foi cometida nenhuma irregularidade que pode ser classificada como ilícita. A seu ver, o que pode ter ocorrido são falhas técnicas, muitas delas já ajustadas.

De acordo com matéria publicada pela Agência Estado, o TCU (Tribunal de Contas da União) apontou problemas em obras de recuperação em 50 quilômetros da BR-163: fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa nas obras; execução de serviços com qualidade deficiente e projeto executivo deficiente ou desatualizado.

O mesmo tipo de problema foi apontado nos serviços efetuados na BR-267, num trecho inicial de 62 quilômetros da rodovia, ainda conforme a reportagem.

Os problemas mencionados estariam na execução de serviços com qualidade deficiente, superfaturamento e inexistência ou inadequação de estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da obra.

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