Na véspera da eleição para o TCE , Arroyo e Marisa são sabatinados na AL
O deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) e senadora Marisa Serrano (PSDB) serão sabatinados na tarde desta terça-feira (14), a partir das 14h30 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Os dois foram os únicos inscritos para disputar a vaga para substituir a ex-conselheira do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Celina Jallad, que faleceu em fevereiro deste ano.
Apesar de ser fechada , a sabatina será transmitida ao vivo pela TV Assembleia, que passa na rede de TV a Cabo.
A sessão será presidida pelo deputado estadual, Pedro Kemp (PT) e terá como outros membros, os deputados Marquinhos Trad (PMDB), Júnior Mochi (PMDB), Márcio Fernandes (PTdoB) e professor Rinaldo (PSDB). Os dois últimos são suplentes do deputado Arroyo e do deputado Márcio Monteiro (PSDB), que é primo da senadora. Eles se declaram impedidos de participar de realizar a sabatina, pois são partes interessadas no processo.
O deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) e a senadora Marisa Serrano (PSDB) foram os únicos inscritos para concorrer a vaga. O primeiro requerimento a ser apreciado será do deputado Arroyo, caso ele não obtenha a maioria simples dos parlamentares, a inscrição de Marisa será levada ao plenário para votação.
Esta votação será o primeiro confronto para escolha de um conselheiro do TCE, em toda a história de Mato Grosso do Sul. Em todas às vezes, a votação terminou em consenso com a penas um candidato concorrendo.
A disputa pela vaga envolve política, poderes econômicos, alianças. Caso Arroyo vá para Tribunal de Contas, o próximo candidato a voltar para Assembleia é o ex-deputado e 2º suplente, Youssif Domingos (PMDB), que foi líder do governo de Puccinelli na administração Passada.
Se Marisa vencer a disputa, o governo federal perde uma ferrenha opositora e ganha um aliado, que será 1º suplente da senadora, o empresário Antônio Russo Netto, dono do frigorífico Independência, que nos últimos deu uma maior calote na classe produtora do Estado e pediu recuperação financeira judicialmente, para que pudesse negociar o pagamento de seus credores.
Russo era filiado ao PR (Partido Republicano), quando Marisa foi eleita, depois ele se filiou ao PSDB, mesmo partido da senadora e agora pediu desfiliação do ninho tucano para tentar voltar ao PR, para não sofrer nenhuma sanção ou pedido de infidelidade partidária, caso vá para o Senado.