Nelsinho Trad deve presidir a Comissão de Relações Exteriores do Senado
Senador de MS substituirá Renan Calheiros e será o único parlamentar do estado no comando de um colegiado
O senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) deve assumir a presidência da CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado a partir de fevereiro. Trad já ocupou o cargo entre 2019 e 2020 e será o único representante de Mato Grosso do Sul a liderar uma comissão no Senado neste novo ciclo. Ele substituirá o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que deve migrar para o comando da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos).
RESUMO
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O senador sul-mato-grossense Nelsinho Trad (PSD) deve assumir a presidência da CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado a partir de fevereiro, após já ter ocupado o cargo entre 2019 e 2020. Ele será o único representante de Mato Grosso do Sul a liderar uma comissão no Senado neste novo ciclo, substituindo o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão é responsável por sabatinar indicados pelo governo para cargos diplomáticos, debater temas de política externa e acordos internacionais. A escolha faz parte de um acordo que garantiu o apoio do PSD à candidatura de Davi Alcolumbre para a presidência do Senado. Outras comissões importantes também terão novos presidentes, como a CCJ (Otto Alencar do PSD-BA), CAE (Marcelo Castro do MDB-PI) e outras. As comissões são responsáveis por analisar projetos de forma temática e têm o poder de modificar os projetos por meio da inclusão de emendas, permitindo que os parlamentares defendam pautas de seu interesse.
A comissão de relações exteriores é responsável por sabatinar indicados pelo governo para cargos diplomáticos, uma etapa fundamental antes da aprovação pelo plenário do Senado. Além disso, a comissão debate temas relacionados à política externa do Brasil e acordos internacionais.
As presidências das comissões são definidas a partir de negociações entre os partidos, levando em conta o tamanho das bancadas e alianças políticas. Atualmente, as articulações estão em andamento, mas algumas definições já estão encaminhadas.
O PSD, partido de Nelsinho, deve comandar também a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Casa, que será presidida por Otto Alencar (PSD-BA). A CCJ tem papel estratégico, pois pode aprovar ou barrar projetos de emenda à Constituição. A escolha do parlamentar faz parte de um acordo que garantiu o apoio do PSD à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado.
No MDB, além da comissão de assuntos econômicos, a sigla ficará com a CAS (Comissão de Assuntos Sociais), que será liderada por Marcelo Castro (PI). A CAE terá papel fundamental na tramitação de projetos econômicos e na sabatina de indicados do governo para cargos como diretores do Banco Central.
O PL, a segunda maior bancada, com 14 senadores, deve ocupar as comissões de Infraestrutura, com Marcos Rogério (RO), e Segurança Pública, com Flávio Bolsonaro (RJ). Já a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo ficará com Dorinha Seabra (União Brasil-TO), enquanto a de Direitos Humanos deverá ser presidida por Damares Alves (Republicanos-DF).
O senador Flávio Arns (PSB-PR) trocará a Comissão de Educação e Cultura, que ficará com Teresa Leitão (PT-PE), pela de Ciência e Tecnologia. Além da Comissão de Educação, o PT também ficará responsável pela CMA (Comissão de Meio Ambiente).
As comissões desempenham um papel fundamental no Legislativo, pois são responsáveis por analisar projetos de forma temática. Sua importância é tão grande que algumas propostas são apreciadas exclusivamente nesses colegiados, sem necessidade de votação em plenário. Além disso, têm o poder de modificar os projetos por meio da inclusão de emendas, permitindo que os parlamentares defendam pautas de seu interesse e demonstrem atuação para seus eleitores.
(*) Com informações do Poder 360
