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Política

OAB-MS lança site de denúncias e quer combater caixa 2 na eleição

Denúncias anônimas não serão aceitas pela Ordem

Leonardo Rocha | 19/08/2016 11:50
Presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, diz que todos podem fazer denúncia (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da OAB-MS, Mansour Elias Karmouche, diz que todos podem fazer denúncia (Foto: Marcos Ermínio)
OAB-MS realizou evento nesta sexta-feira para lançar site de denúncias (Foto: Marcos Ermínio)
OAB-MS realizou evento nesta sexta-feira para lançar site de denúncias (Foto: Marcos Ermínio)

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil de MS) lançou nesta sexta-feira (19), o site de denúncias da instituição, onde a população poderá relatar casos de crimes eleitorais, envolvendo candidatos e partidos. Outra preocupação do órgão é fazer uma fiscalização para coibir os atos de caixa 2, na campanha deste ano.

O presidente da Ordem, Mansour Elias Karmouche, explicou que qualquer pessoa pode denunciar, seja pelo site (contraocaixadois.oabms.org.br), que estará no ar a partir de segunda-feira (22), telefone (3318-4780) ou pessoalmente nas unidades da OAB-MS. Ele no entanto ponderou que o eleitor precisa se identificar, mas avisa que seu nome será mantido em sigilo. "Não vamos admitir denúncia anônima, teremos cuidado e critério".

Karmouche ponderou que assim que a denúncia for feita, o caso será avaliado pela instituição e se tiver fundamento, irá ser repassado para Procuradoria Regional Eleitoral e Polícia Federal. "Esta informação pode iniciar uma investigação pelos órgãos competentes". O site vai ficar disponível durante toda campanha, inclusive no dia da votação.

O presidente ponderou que a OAB-MS tem seccionais em 31 cidades do Estado, outras instituições irão ajudar nos demais locais, por isso foi formado um Comitê de Combate ao Caixa 2. "Participa as instituições da sociedade civil, assim como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que vai receber denúncias também nas paróquias".

Combate - Karmouche disse que a intenção da Ordem e os demais parceiros é fazer uma fiscalização intensa sobre casos de "caixa 2", quando doações são feitas aos candidatos, e este recurso financeiro não é contabilizado ou declarado. "Este crime que deu origem ao mensalão e o petrolão, transforma a campanha e a disputa desigual entre os candidatos, deve ser coibido".

Este Comitê vai fazer diversas reuniões ao longo da campanha, para discutir formas de combater o caixa 2 e ainda intensificar a fiscalização e as denúncias sobre este crime. "Estamos empenhados em trabalhar em conjunto, para termos uma eleição mais limpa em todo Estado", avaliou o presidente da Ordem.

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