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Política

Pequenos partidos devem disputar governo em 2014 para divulgar ideais

Josemil Rocha | 17/03/2013 09:52

Os pequenos partidos de perfil mais ideológico sempre lançam candidatos a cargos majoritários, muito mais para disseminar seus ideais do que para disputar para valer os cargos. São partidos com poucos ou nenhum parlamentar na Assembleia Legislativa ou no Congresso Nacional e que, raramente, têm prefeitos em Mato Grosso do Sul, como o PSTU e o PSOL.

Entres as lideranças do PSOL que podem concorrer na sucessão estadual estão Carlos Dutra e Nei Braga, que já foram candidatos a governador. Já o PSTU tem insistido sempre com Suel Ferranti, tanto nas disputas pela prefeitura de Campo Grande quanto do governo do Estado.

“Não desmereço as candidaturas desses partidos, mas no momento eles ainda não têm projeção eleitoral que possa enfrentar Delcídio ou algum candidato do PMDB”, analisou uma das principais lideranças do PMDB, o deputado Jerson Domingos.

O novo partido que está sendo articulado pela ex-ministra Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, já está sendo articulado em Mato Grosso do Sul. A chance de conseguir registro para disputar as eleições do ano que vem é muito pequena. Tatiana Ujacow é a principal representante da Rede Sustentabilidade em Mato Grosso do Sul. Em 2010, a advogada foi candidata a vice-governadora na coligação de Zeca do PT e integrava o PV, que, naquele pleito, lançou Marina para presidente da República.

“Tatiana Ujakov é nome de respeito.Só que tem de ter densidade eleitoral para ser candidato a governador, precisa ter respaldo político. Candidatura majoritária precisa conjunto muito grande de apoio para prosperar”, disse Jerson.
Esse cenário com poucos partidos disputando a eleição para governador, contudo, pode mudar se ocorrer uma reforma política, no Congresso Nacional, orientada no sentido de impedir coligações proporcionais, o que tira o poder de barganha dos nanicos. Para os grandes partidos, a medida é interessante porque deixa mais baratas as campanhas eleitorais. Se essa mudança ocorrer, a tendência é que os pequenos partidos tenham que lançar candidatos próprios majoritários para puxar votos para seus candidatos ao Parlamento.

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