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Política

“Precisamos ter a nossa casa”, diz deputado sobre partido de Jair Bolsonaro

Dirigentes acreditam que Aliança pelo Brasil sai do papel até eleições de 2022

Gabriela Couto | 23/04/2021 11:03
Deputado federal, dr Luiz Ovando (PSL) já conseguiu as assinaturas suficientes para criação do partido Aliança pelo Brasil no Estado (Foto Divulgação)
Deputado federal, dr Luiz Ovando (PSL) já conseguiu as assinaturas suficientes para criação do partido Aliança pelo Brasil no Estado (Foto Divulgação)

Os bolsonaristas de todo o país se reuniram de forma virtual na noite desta quinta-feira (22) para tratar do andamento da criação do Aliança pelo Brasil, partido do presidente Jair Bolsonaro. A legenda foi lançada em novembro de 2019 e precisa da aprovação do registro na Justiça Eleitoral para estar na disputa das eleições 2022.

Responsável pela coleta de assinaturas em Mato Grosso do Sul, o deputado federal Luiz Ovando (PSL), afirmou que os brasileiros conservadores precisam ter sua casa para participar das articulações políticas em defesa dos princípios, como pátria, família e liberdade.

“Nós, conservadores, que defendemos nossa pátria, os valores cristãos e a liberdade do nosso povo, precisamos ter a nossa casa, que é o Aliança pelo Brasil”, declarou.

 Além de Ovando, participaram dos debates online o deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS) e o vice-presidente do Aliança, Felipe Belmonte, que diz ter confiança de que a agremiação estará aprovada para disputar as próximas eleições.

O dirigente pediu aos apoiadores do novo partido que não percam o entusiasmo e que continuem buscando assinaturas para fortalecer ainda mais os objetivos de vê-lo aprovado.

“Vamos ter um partido forte e pujante, formado por todos os brasileiros conservadores, patriotas e defensores dos princípios cristãos”, afirmou.

Os participantes também reforçaram a importância da CPI da Covid-19 que foi aberta no Senado Federal. O deputado federal Bibo Nunes afirmou que a maioria dos governadores desviou recursos destinados para combater a pandemia e citou o Governo do Rio Grande do Sul, que teria utilizado o dinheiro para pagar a folha de servidores, entre outras denúncias.

Ovando disse que a CPI da Covid-19 tem que investigar quem recebeu os recursos durante a pandemia e não quem os liberou, no caso o governo federal. “Sabemos que muitos Estados fizeram mau uso do dinheiro. Mas querem responsabilizar o presidente”, justificou.

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