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Política

Prefeitura ainda precisa demitir 2,5 mil de convênios irregulares, diz prefeito

No total, contratos com a Omep e Seleta mantinham 4,3 mil funcionários

Mayara Bueno e Yarima Mecchi | 06/05/2017 12:00
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Richelieu de Carlo/Arquivo).
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Richelieu de Carlo/Arquivo).

Ainda faltam ser demitidos pelo menos 2,5 mil funcionários terceirizados da Prefeitura de Campo Grande, por meio da Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária, conforme o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Considerados irregulares pela Justiça, os convênios são alvo de ações e devem ser extintos completamente até o fim de julho. Desde que um novo acordo foi firmado, no início do ano, várias pessoas já foram desligadas, afirma a prefeitura, já que, ao todo, os contratos mantinham 4,3 mil.

Segundo Marquinhos, jurídico e secretárias que utilizam a mão de obra terceirizada (Educação e Assistência Social) estão se reunindo semanalmente para definir e cumprir o cronograma de demissões e substituições, tudo que foi imposto pela Justiça para que o município coloque fim no convênio.

Entre as suspeitas, está a de que verba pública mantinha funcionários fantasmas e a que salários desiguais seriam pagos para pessoas que exercem a mesma função.

Conforme a secretária de Educação, Ilza Mateus, a maioria dos 2,5 mil restantes para demissão é recreador e, para não gerar grande impacto nas creches municipais, os desligamentos estão sendo programados.

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