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Política

Prefeitura reduz horário de trabalho do Instituto de Previdência

Foi publicado no Diogrande a redução da jornada de trabalho do IMPCG e da assistência médica aos servidores

Por Ketlen Gomes e Maristela Brunetto | 24/04/2025 15:15
Prefeitura reduz horário de trabalho do Instituto de Previdência
Servidores da previdência e assintência em saúde terão carga horária reduzida. (Foto: Paulo Francis)

Foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (24) a redução da jornada de trabalho dos servidores do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande) e do Servimed (Serviço de Assistência à Saúde do Servidor Municipal).

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A Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial a redução da carga horária dos servidores do IMPCG e Servimed para 30 horas semanais, a partir de 2 de maio. A medida não se aplica a cargos comissionados. Os servidores trabalharão em turnos de seis horas diárias. Além disso, foi apresentado o projeto da LDO 2026, prevendo receitas de R$ 6,87 bilhões e despesas de R$ 5,5 bilhões, com um déficit previdenciário projetado de R$ 135 milhões. O desequilíbrio nas contas da previdência é um desafio recorrente.

A portaria estabelece carga horária de 30 horas semanais a partir de 2 de maio. Segundo o texto, a mudança não se aplica a servidores que ocupam cargos em comissão ou exercem função de confiança.

“A jornada será cumprida em período único e corrido de seis horas diárias, de segunda a sexta-feira”, informa a publicação. Os servidores serão divididos em dois turnos: o primeiro das 7h30 às 13h30, e o segundo das 11h30 às 17h30.

LDO 2026 – O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026 foi apresentado aos vereadores na última terça-feira (22). O texto traz a previsão de receitas e despesas, incluindo os gastos com pessoal e previdência, que atualmente apresenta déficit.

A previsão total da LDO para 2026 é de R$ 6,87 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões provenientes de arrecadação própria e R$ 3,5 bilhões de transferências dos governos estadual e federal. As despesas estimadas somam R$ 5,5 bilhões, dos quais R$ 3,1 bilhões serão destinados ao pagamento de pessoal e encargos.

Neste ano, as receitas da previdência somam R$ 530,4 milhões, enquanto as despesas chegam a R$ 651,7 milhões — um déficit de R$ 121,3 milhões. Para 2026, a diferença deve chegar a R$ 135 milhões. O desequilíbrio entre receitas e despesas previdenciárias é recorrente no setor público, o que exige aportes adicionais ao longo dos anos.

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