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Política

Previdência de Angélica tem contas rejeitadas por irregularidade em diárias

Pagamento sem lei específica, atraso na entrega de documentos e portal incompleto levaram à decisão

Por Ângela Kempfer | 09/09/2025 14:57
Previdência de Angélica tem contas rejeitadas por irregularidade em diárias
Vista aérea do município de Angélica (Foto: Divulgação)

O Instituto de Previdência de Angélica teve suas contas consideradas irregulares em análise do órgão de controle externo. A decisão apontou falhas na condução administrativa que comprometem a legalidade e a transparência da gestão.

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O Tribunal de Contas rejeitou as contas do Instituto de Previdência de Angélica devido a irregularidades na gestão. A decisão aponta falhas como o pagamento de diárias sem base legal, atraso na entrega de documentos obrigatórios e falta de transparência no portal do Instituto. A ausência de lei municipal para regulamentar as diárias fere os princípios da administração pública, comprometendo a legalidade dos gastos. O atraso no envio de informações prejudica a fiscalização dos recursos previdenciários. A falta de informações completas e atualizadas no portal da transparência fere a legislação e dificulta o controle social. O Tribunal determinou a correção dos procedimentos para garantir a legalidade e transparência na gestão dos recursos públicos.

Um dos principais problemas identificados foi o pagamento de diárias sem a existência de uma lei municipal que autorizasse ou regulamentasse esse tipo de despesa. Para o tribunal, a ausência da norma fere os princípios básicos da administração pública e inviabiliza a legalidade dos repasses.

Outro ponto destacado foi o atraso no envio de documentos obrigatórios, que devem ser apresentados dentro de prazos definidos para assegurar o acompanhamento da aplicação dos recursos. O descumprimento desse cronograma prejudica a fiscalização e compromete a confiança no controle das finanças previdenciárias.

Também foram constatadas falhas no portal da transparência do Instituto, que não disponibilizava informações completas ou atualizadas, em desrespeito à legislação que exige ampla divulgação dos gastos e atos administrativos.

Diante dessas irregularidades, a corte decidiu pela rejeição das contas, reforçando que a previdência municipal precisa corrigir os procedimentos para garantir maior clareza e legalidade no uso do dinheiro público.

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