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Política

Reinaldo pretende definir secretariado até dezembro

Kleber Clajus e Leonardo Rocha | 03/11/2014 11:12
Equipe, conforme Reinaldo, poderá ser composta por integrantes da transição de governo (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Equipe, conforme Reinaldo, poderá ser composta por integrantes da transição de governo (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

O governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) pretende definir os secretários de sua administração até dezembro. Na composição, conforme o tucano, não se descarta manter integrantes da equipe de transição iniciada, nesta segunda-feira (3), em conjunto com André Puccinelli (PMDB).

“Começamos as conversas para definir a equipe de transição, em que alguns também estarão no governo. Em dezembro, poderemos ter a equipe completa para iniciar, em 2015, a nossa gestão. Ainda não escolhi os nomes dos secretários e estamos conversando com pessoas técnicas que irão vir da iniciativa privada, além de quadros dos partidos políticos já que ninguém governa sozinho”, comentou Reinaldo, que participa de reunião com o atual governador para tratar ainda dos empréstimos pendentes e os realizados pelo Estado.

Em relação a Assembleia Legislativa, onde possui base aliada composta por ao menos 20 deputados estaduais, o tucano acredita na construção de um “ótimo relacionamento” e promete não interferir na eleição da mesa diretora “porque essa é uma questão dos deputados”.

Acordo prévio – Antes da reunião, no entanto, Reinaldo destacou que cumprirá acordos firmados por seu antecessor com os servidores públicos estaduais, como a implantação do plano de cargos e carreiras, além da implantação do piso nacional para jornada de 20 horas dos professores até 2018.

Outro ponto diz respeito a conclusão de obras dos hospitais regionais de Dourados e Três Lagoas, bem como “ocupar” os hospitais de Coxim, Nova Andradina e Ponta Porã.

Tendo por prioridades saúde, educação e segurança o governador eleito não descarta ainda reduzir investimentos em obras de infraestrutura para atender as demandas.

Como ele considera que a economia brasileira está em recessão, considerando-se as duas quedas no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), prevê um início de gestão austero. Outro problema é o aumento no repasse aos poderes, que chegará a 18,1% em 2015, conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Geral do Estado.

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