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Saúde e Bem-Estar

Contra infecção hospitalar, HR proíbe de sandália a unha de gel

Hospital baixou uma série de normas, incluindo vedação a celular em centro cirúrgico

Por Maristela Brunetto | 16/10/2025 09:50
Contra infecção hospitalar, HR proíbe de sandália a unha de gel
Administração fixou uma série de proibições para evitar micro-organismos e infecção hospitalar (Foto: Arquivo/ Paulo Francis)

A Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul, responsável pelo Hospital Regional, baixou uma portaria com uma série de medidas para combater o risco sanitário na instituição, como o ingresso de micro-organismos. As medidas vão de vedação ao uso de celulares ou tablets em centro cirúrgico a colocação de unhas postiças ou com efeitos e ao uso dos uniformes fora do ambiente hospitalar.

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A Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul implementou uma nova portaria no Hospital Regional, visando combater infecções hospitalares. As medidas incluem a proibição do uso de celulares em centros cirúrgicos, unhas postiças, adornos e calçados abertos, além de restrições ao consumo de alimentos e bebidas no ambiente de trabalho.A portaria, assinada pela diretora-presidente Marielle Alves Esgalha, também estabelece a obrigatoriedade da higiene das mãos e o descarte adequado de resíduos. O descumprimento das normas pode resultar em sindicância e processo administrativo disciplinar. As novas regras substituem diretrizes anteriores de 2019.

A portaria menciona que a vestimenta e os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) somente poderão ser utilizados fora da unidade para o caso de transporte de pacientes. Nem no refeitório é permitido aos funcionários permanecer com jaleco usado no atendimento aos pacientes. Anunciadas como necessárias para a saúde e segurança dos funcionários e também assistência segura aos pacientes, as medidas determinam que os profissionais de saúde não podem levar roupas e materiais próprios para uso em serviço.

O texto define uma série de proibições, como fumar no ambiente hospitalar; “o uso de adornos, tais como anéis, alianças, pulseiras, relógios, brincos, colares, correntes, piercings expostos ou quaisquer outros adereços sob os quais possam acumular-se microrganismos”, condição que inclui não só os profissionais de saúde; as unhas postiças, sejam de gel, acrílico ou adornadas com pedras e metais colados, além da recomendação de que sejam mantidas curtas; o hospital ainda veda o uso de cosméticos, perfumes, fones de ouvido ou objetos não relacionados ao trabalho no ambiente de atendimento de pacientes. Sobre celulares e tablets, a vedação é nos centros cirúrgicos e obstétricos; para os demais locais, há a recomendação de que “se siga a correta higienização das mãos antes e após o uso do aparelho.”

As recomendações incluem a vedação de consumo de alimentos e bebidas no ambiente de trabalho, assim como a venda e armazenamento fora dos locais definidos. Calçados abertos também são proibidos. A portaria reafirma a higiene das mãos antes e após o contato com o paciente e fluidos corporais, “executando rigorosamente a técnica de higienização das mãos nos cinco momentos”. As exigências se encerram com a lembrança das regras de descarte de resíduos e materiais perfurocortantes.

Além das regras descritas, o texto, assinado pela diretora-presidente da Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funsau), Marielle Alves Esgalha, aponta que é necessário cumprir orientações expedidas pelo Serviço de Controle e Infecção Hospitalar, pela Comissão de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde e também regras para os médicos sobre controle de antimicrobianos definidos pela mesma comissão. A portaria alerta para a possibilidade de sindicância e processo administrativo disciplinar para quem desrespeitar as normas sanitárias. O texto atual substitui regras anteriores, fixadas em 2019 por meio de outra portaria.