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Comportamento

"Aqui não é boate”: mulher é proibida de dançar em bar de Campo Grande

Karen Stiegle filmou o momento que um garçom barra sua dança; veja o vídeo

Por Natália Olliver | 16/10/2025 11:10
A influencer Karen Stiegler, de 31 anos, passou por uma situação diferente em um bar da cidade nesta quarta-feira (15). Enquanto dançava uma música de axé, um garçom se aproximou e disse que ali não era boate, era um bar. Ela gravava um vídeo no exato momento em que a abordagem aconteceu. Constrangida, ela parou a gravação e se pronunciou nas redes sociais. O caso aconteceu no Café Mostarda.

Ao Lado B, ela explicou que não sabia da fama do local e que muitas mulheres reclamaram da mesma coisa, inclusive da falta de divulgação sobre a regra.

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Uma influenciadora digital foi impedida de dançar axé no bar Café Mostarda, em Campo Grande, após ser abordada por um funcionário que afirmou que o estabelecimento "não era uma boate". Karen Stiegler, de 31 anos, registrava um vídeo quando foi constrangida pelo garçom. O caso gerou repercussão nas redes sociais, com várias mulheres relatando situações semelhantes no mesmo local. Segundo a influenciadora, não havia placas indicando a proibição de dança no estabelecimento. A administração do bar não se pronunciou sobre o incidente, informando que a pessoa responsável estava em viagem.

“Eu sou muito frequentadora de bares, restaurantes, são lugares que eu sempre estou. É muito comum que à noite eu chame as minhas amigas e a gente vá a bares dançar. Só estava eu e minha amiga. Eu sentei em uma mesa bem de canto, porque eu prefiro, e estava tocando um pagode. Pedi um drink, aí começou a tocar ‘Pimpolho’, que é um clássico do axé, do pagode, não tem como a gente ficar parado.”

Essa era a primeira vez da influencer no local. Karen diz que não há placas que indiquem a proibição e que ninguém avisou nada sobre isso.

“Eles esperaram eu levantar e dançar para vir abordar. Ele falou: é um bar, não é uma boate. Eu fiquei em choque. Eu pensei em chamar o gerente, mas fiquei muito paralisada. Gente, não faz sentido todo mundo em volta ficar olhando, sabe? Foi muito constrangedor. Ele não falou, ele realmente me abordou, ele me intimidou, não pode.”

Depois disso, ela sentou, pagou a conta e foi embora. “Nunca mais na vida. Foi muito, muito, muito constrangedor.” Quando postou o relato, houve uma chuva de mulheres que contaram ter passado pelo mesmo constrangimento no local e que acreditam que atitude seja para “evitar bagunça”.

"Ridículo, nunca passamos tanta vergonha na vida", disse uma delas, outra falou " Se fosse eu iria embora na hora"; "A moça dançando de boa, de calça jeans e tudo. Eu iria embora", competa uma terceira pessoa.

Outras mulheres disseram "Já fui lá com várias amigas, duas começaram a dançar  e o garçom fez a mesa coisa. Minha amiga ficou sem reação. Lamentável"; "Aconteceu a mesma coisa comigo, fique com tanta vergonha que paguei a conta e fui embora. Pois não tem nenhum cartaz informando que dançar é proibido. Acredito que se tem cartaz de proibido fumar, também tem que ter algo avisando que é proibido dançar também", lamentaram nos comentários da postagem.

O Lado B entrou em contato com os responsáveis pelo bar, mas foi informado que apenas uma pessoa responderia pela situação e que ela estava viajando, que retornaria apenas amanhã. Não houve nenhum outro pronunciamento sobre o caso.

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