Advogada alvo de operação da PF se afasta da vice-presidência da OAB/MS
A nota pública informando o afastamento a pedido de Camila Cavalcante Bastos foi publicada neste sábado
A advogada Camila Cavalcante Bastos pediu afastamento da função de vice-presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul). Ela é investigada na Operação Ultima Ratio da Polícia Federal. A nota pública foi divulgada no site da OAB neste sábado (26).
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A vice-presidente da OAB/MS, Camila Cavalcante Bastos, pediu afastamento do cargo após ser investigada pela Operação Ultima Ratio da Polícia Federal, que apura supostos crimes de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O afastamento visa permitir que a advogada se defenda das acusações, enquanto o Tribunal de Ética da OAB irá tomar as medidas necessárias após receber informações sobre a investigação. A operação, que levou à busca e apreensão em diversos estados, investiga crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de documentos.
A OAB ainda citou na nota que o Tribunal de Ética da Ordem adotará as medidas necessárias assim que receber o compartilhamento das investigações. O objetivo do afastamento, conforme a nota, é para que a advogada se defenda na investigação.
A operação apura supostos crimes de venda de sentenças e levou ao afastamento do cargo do atual presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Sérgio Fernandes Martins, e os também desembargadores Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Aguiar Bastos (pai de Camila).
Na última quinta-feira (24), a Polícia Federal foi às ruas para cumprir 44 mandados de busca e apreensão em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e São Paulo (SP). A ação levou o nome de “Ultima Ratio”, expressão do latim traduzida literalmente como “a força é o último argumento dos reis” e que significa que esgotados todos os argumentos razoáveis num debate, impõe-se o uso da força.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo é “investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul”.
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