Alvo da PF, mãe de prefeito foi condenada em MS por tentar validar diploma falso
A ação da polícia contra ela no Maranhão investiga justamente exercício ilegal da medicina
Alvo da Polícia Federal no Maranhão netsa semana, a secretária municipal de proteção social da cidade de Caxias (MA), onde o filho dela, Gentil Neto (PP) é prefeito, Adriana Raquel Santos de Sousa, 48 anos foi condenada pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul em 2021 por tentar validar diploma de Medicina no CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) com carimbo falso de revalidação.
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A secretária municipal de proteção social de Caxias (MA), Adriana Raquel Santos de Sousa, de 48 anos, foi alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de falsificação de documentos e exercício ilegal da medicina. Durante buscas, foram apreendidos R$ 467 mil em espécie sem origem comprovada. A investigada, que é mãe do prefeito Gentil Neto (PP), já havia sido condenada em 2021 pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul por tentar validar diploma falso de Medicina. Após a operação, Adriana foi afastada do cargo e teve seu registro profissional suspenso.
A ação da PF contra ela investiga justamente a falsificação de documentos e exercício ilegal da medicina, além de crimes como peculato e lavagem de dinheiro.
A condenação de Adriana em Mato Grosso do Sul, conforme documento judicial do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, resultou de um habeas corpus criminal, onde ela figurava como paciente. A documentação anexada ao processo, que remonta a 2021, indica a tentativa de validação do diploma falso.
Na últuma segunda-feira (8), a Polícia Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Caxias, com o objetivo de desarticular um esquema de falsificação. Os alvos incluíam a residência de Adriana, a Secretaria Municipal de Proteção Social, e unidades de saúde.
A operação resultou na apreensão de celulares, computadores e uma caixa com medicamentos destinados ao Fundo Municipal de Saúde. Além disso, a PF encontrou R$ 467 mil em dinheiro, guardados em caixas de sapatos e uma mala, sem comprovação de origem lícita.
Diante dos novos fatos, a Polícia Federal agora também investiga crimes de peculato e lavagem de dinheiro, que somados, podem resultar em mais de 30 anos de prisão. Adriana, que exercia o cargo de secretária e também atuava como médica, foi afastada das funções por decisão judicial e teve seu registro profissional suspenso.
Nas redes sociais ela informou que a investigação não diz respeito à atuação como secretária municipal, mas sim como médica. Ela diz ainda que confia nas instituições e que tem "fé de que tudo será esclarecido". "Por respeito a Caxias e para defender meu nome e minha honra, decidi me afastar temporariamente de minhas funções no Município", declarou.
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