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Cidades

Após falha, Ibama retoma emissão de DOF e libera cargas presas na fronteira

Problema travou caminhões com madeira e carvão importados da Bolívia por quase uma semana

Por Geniffer Valeriano | 11/10/2025 08:44
Após falha, Ibama retoma emissão de DOF e libera cargas presas na fronteira
Até sexta-feira (10) caminhões aguardavam emissão do DOF na aduana (Foto: Direto das Ruas)

Após cinco dias de instabilidade no sistema, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) voltou a emitir o DOF (Documento de Origem Florestal), permitindo a liberação de cargas importadas da Bolívia. Além de madeira, caminhões carregados com carvão também aguardavam a emissão do documento para seguir destino a empresas de Mato Grosso do Sul.

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O Ibama retomou a emissão do Documento de Origem Florestal (DOF) após cinco dias de instabilidade no sistema, liberando cargas de madeira e carvão importadas da Bolívia para Mato Grosso do Sul. Caminhões que aguardavam a documentação paralisaram operações, causando prejuízos financeiros devido a estadias prolongadas e custos adicionais.A falha ocorreu após uma manutenção programada no sistema, iniciada em 3 de outubro, que só foi concluída nesta sexta-feira (11). Sem o DOF, o transporte é considerado crime, podendo resultar em prisão em flagrante. A normalização das operações só foi possível após a intervenção da chefe do Ibama, que homologou os processos de forma emergencial.

O despachante Marcelo Cabral, que representa dez empresas importadoras de madeira do país vizinho, foi um dos afetados pela falha. Desde segunda-feira (6), sete caminhões que levariam a carga para Campo Grande, Nova Andradina e Três Lagoas estavam parados à espera da emissão do DOF.

“Ontem, a chefe do Ibama retornou de viagem; ela estava em Campo Grande. Tentou e, com muito custo, conseguiu homologar todos os processos. Assim, liberamos todos os veículos que estavam aguardando”, contou Marcelo.

O DOF é essencial para que as importações cheguem ao destino final. Viajar sem o documento é crime e pode resultar em prisão em flagrante. Durante o período de paralisação, o prejuízo foi alto, segundo o despachante. “Esses dias em que os veículos ficaram parados terão de ser pagos, assim como a estadia na aduana”, relata.

De acordo com ele, o problema começou após uma manutenção programada no sistema do Ibama, iniciada no dia 3 de outubro. O serviço estava previsto para ser concluído no dia 7, mas o restabelecimento só ocorreu nesta sexta-feira (11).

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