Brasileiros são resgatados após 32 horas presos em nevasca na Rota Bioceânica
Grupo não conseguia sair da região de Antofagasta, no deserto do Atacama
Brasileiros ficaram isolados por até dois dias em forte nevasca ao longo da Rota Bioceânica, trecho estratégico que cortará Mato Grosso do Sul, passando por, Paraguai, Argentina até chegar ao Chile.
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Dezenove turistas brasileiros foram resgatados no Chile após ficarem presos por até 32 horas na Rota Bioceânica, devido a uma forte nevasca. A Rodovia 27-CH, na região de Antofagasta, foi atingida por temperaturas abaixo de -7°C, com 60 cm de neve acumulada e ventos fortes. O resgate, realizado por Exército, polícia, bombeiros e equipes de emergência chilenas, durou mais de 12 horas. A Rota Bioceânica, que ligará o Brasil ao Chile passando por Paraguai e Argentina, tem Mato Grosso do Sul como um importante centro logístico. O incidente reforça a necessidade de investimentos em segurança e infraestrutura na rota. Estudos apontam que o corredor reduzirá custos e tempo de transporte, mas requer atenção à harmonização alfandegária e desenvolvimento sustentável.
Segundo o UOL, um grupo com 19 turistas brasileiros foi resgatado após ficar preso em veículos na Rodovia 27‑CH, na região de Antofagasta, no deserto do Atacama. Eles enfrentaram temperaturas abaixo de -7°C, aproximadamente 60 cm de neve acumulada e ventos fortes, permanecendo até 32 horas na estrada.
O resgate, conduzido por uma força-tarefa que incluiu Exército, polícia, bombeiros e equipes de emergência chilenas, durou mais de 12 horas. Ninguém ficou gravemente ferido.
A Rota Bioceânica, cujo ingresso se dará pelo Estado, potencializa o fluxo de pessoas e mercadorias entre o Brasil e países vizinhos. A recente crise climática no trecho chileno deixa o alerta para reforçar a segurança e a infraestrutura ao longo da rota, protegendo tanto turistas quanto motoristas e operadores logísticos que utilizarão esse novo corredor de integração regional.
Mato Grosso do Sul aparece como importante "hub" logístico no contexto da Rota Bioceânica, por meio de uma série de estudos e iniciativas integradas entre governo e academia. Pesquisadores da têm analisado a viabilidade econômica, social e ambiental do corredor que liga o Centro‑Oeste brasileiro aos portos do Chile, via Paraguai e Argentina.
Esses estudos apontam que a rota reduzirá significativamente custos logísticos e tempos de escoamento, promovendo fluxos comerciais mais eficientes e contribuindo para redução de disparidades regionais.
Ao mesmo tempo, foram criadas estruturas de governança e pesquisa, como o Comitê Estadual da Rota Bioceânica e unidades experimentais em Porto Murtinho, dedicadas ao desenvolvimento de novas soluções em agronegócio sustentável e tecnologia logística. Seminários científicos têm debatido o impacto social e aduaneiro, enquanto grupos tecnicamente capacitados trabalham na harmonização dos processos alfandegários e na infraestrutura necessária, como a central de aduana em Porto Murtinho, para garantir que o corredor funcione com segurança, efetividade e inclusão regional.
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