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Lado Rural

Chuva atrasa colheita do milho e geada causa prejuízo em lavouras

Safra é afetada por clima, mas MS pode colher 10,2 milhões de toneladas de milho este ano

Por Kamila Alcântara | 02/07/2025 17:46
Chuva atrasa colheita do milho e geada causa prejuízo em lavouras
Plantação de milho que foi afetada pelas condições climáticas (Foto: Aprosoja/MS)

A colheita do milho safrinha em Mato Grosso do Sul está atrasada este ano. Segundo levantamento da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho), até o dia 27 de junho, apenas 6,2% da área plantada foi colhida.

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Colheita de milho safrinha em MS registra atraso e perdas por geada. Apenas 6,2% da área plantada foi colhida até 27 de junho, índice inferior aos 15,3% do mesmo período da safra anterior. Chuvas excessivas e geadas afetaram o desenvolvimento da cultura.Apesar dos desafios, a produção total estimada é de 10,199 milhões de toneladas, um aumento de 20,6% em relação à safra passada. A área plantada, de 2,103 milhões de hectares, é similar à do ciclo anterior, com produtividade média esperada de 80,8 sacas por hectare. Aprosoja/MS monitora as condições das lavouras, que variam entre boas e ruins em diferentes regiões do estado.

O percentual é bem menor do que o registrado na mesma época da safra passada, quando o índice já era 15,3%. De acordo com o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flavio Faedo Aguena, o atraso tem relação direta com o excesso de chuva, que manteve a umidade dos grãos elevada e dificultou o início da colheita.

"Além disso, geadas na quarta semana de junho na região centro e sul do estado causaram perdas de 10% a 30% em aproximadamente 18 mil hectares. Vamos continuar monitorando esses fenômenos", informou.

Atualmente, o milho está em fase de desenvolvimento reprodutivo na maior parte do Estado. As condições das lavouras são consideradas boas em regiões como nordeste, norte, oeste, centro, sul e sudoeste, com índices entre 78,6% e 92,8%. Já as áreas em situação regular variam de 1% a 19,5%, e as consideradas ruins chegam a 9,7%.

O cenário é mais preocupante no sudeste e na região de fronteira, onde as lavouras ruins chegam a 18,5%. Nesses locais, as áreas em condições regulares variam de 20,7% a 35,7%, enquanto o percentual de lavouras boas é mais baixo, entre 56,5% e 60,8%.

Mesmo com o atraso e as perdas localizadas, a estimativa de produção para esta safra segue positiva. O levantamento prevê um leve aumento de 0,1% na área plantada em relação ao ciclo anterior, totalizando 2,103 milhões de hectares. A expectativa é colher uma média de 80,8 sacas por hectare, mantendo o padrão produtivo das últimas safras.

Com isso, a produção total pode alcançar 10,199 milhões de toneladas, o que representa um aumento expressivo de 20,6% em relação à safra passada.

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