Dinheiro apreendido de “Cabeça Branca” vai para fundo antidrogas
"Cabeça Branca" atuava em MS e tinha R$ 19 milhões em contas estrangeiras
Mais de R$ 19 milhões apreendidos durante Operação Spectrum serão destinados ao fundo nacional antidrogas pelo Ministério da Justiça. O dinheiro estava em contas fora do país e pertencia a criminosos como traficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”.
Conforme publicou o jornal O Globo, ao todo foram convertidos mais de US$ 3,4 milhões pela Polícia Federal do Brasil apreendidos na Operação em Mato Grosso do Sul e Curitiba (PR).
O montante estava em contas de outros países e a conversão dos valores foi comandada pela Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) e feita pelo Bank of America com intermédio da Caixa Econômica Federal.
Após a conversão, o valor integral será destinado ao Funad (Fundo Nacional Antidrogas), para financiar as politicas de segurança pública e de combate às drogas. Esta é a segunda conversão de moedas estrangeiras apreendidas de criminosos.
Em junho de do ano passado foram vendidos US$ 12 milhões, aproximadamente R$ 62 milhões que foram enviados para o Funad. A distribuição dos valores para os locais será de acordo com a atuação das quadrilhas. A ação é uma das estratégias do governo para combater à criminalidade.
"Cabeça Branca" - Considerado um dos maiores traficantes da América do Sul, "Cabeça Branca" foi preso em 2017 na região de Sorriso, no Mato Grosso, após mais de 10 anos sendo procurado pela Polícia Federal e pela Interpol.
O narcotraficante foi sócio de Jorge Rafaat Toumani e por muitos anos operou na fronteira do Brasil com o Paraguai em Mato Grosso do Sul. -