ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
OUTUBRO, QUARTA  29    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Foragido por matar mulheres em crimes semelhantes, homem era procurado há 3 anos

Em 2022, Gilson matou a companheira e, nesta terça, fez mais uma vítima em Campo Grande

Por Dayene Paz | 29/10/2025 09:43
Foragido por matar mulheres em crimes semelhantes, homem era procurado há 3 anos
Gilson era procurado desde junho de 2022, quando matou companheira. (Foto: Direto das Ruas)

Sibelne Duroure da Guia, de 40 anos, foi assassinada com 13 facadas no dia 17 de junho de 2022, em Várzea Grande (MT). Desde então, o marido, Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, era procurado pelas autoridades até esta terça-feira (28), quando fez mais uma vítima: Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, foi preso após assassinar Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, com 11 facadas em Campo Grande (MS). O crime ocorreu em uma empresa no Jardim Colúmbia, onde o suspeito trabalhava como diarista há cerca de 20 dias. Gilson já era procurado desde junho de 2022, quando matou sua companheira Sibelne Duroure da Guia, de 40 anos, com 13 facadas em Várzea Grande (MT). Os crimes apresentam semelhanças no modo de execução, com golpes na cabeça e pescoço das vítimas. Luana deixou cinco filhos, enquanto Sibelne deixou quatro.

Os crimes são semelhantes: as vítimas foram assassinadas com golpes de faca na cabeça e no pescoço, sendo que mal houve tempo para salvá-las. Sibelne deixou quatro filhos, um deles, inclusive, com o autor do crime. Já Luana mantinha um relacionamento recente com Gilson e deixou cinco filhos.

Foragido por matar mulheres em crimes semelhantes, homem era procurado há 3 anos
Silbene, morta a facadas em Mato Grosso. (Foto: Divulgação)

Gilson era procurado desde a data do crime em Várzea e, contra ele, havia um mandado de prisão preventiva. Por enquanto, não há informações sobre em quais locais ou cidades ele conseguiu se esconder nesse período de fuga. Na empresa onde matou Luana, no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, ele fazia diárias havia cerca de 20 dias.

Entenda - Gilson afirmou que a vítima era garota de programa e que uma discussão após a relação sexual motivou o crime. No entanto, essa versão não consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar.

Segundo o boletim, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde Gilson trabalhava. O crime foi presenciado por colegas de trabalho, que correram ao ver o agressor desferindo os primeiros golpes.

Ferida, a vítima conseguiu se levantar e correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência, pedindo socorro. "Por favor, não me deixe morrer", pedia à moradora do imóvel.

A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.

O suspeito foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele foi encontrado caminhando nas proximidades, portando a faca usada no crime. Durante a abordagem, confessou o assassinato e afirmou ter cometido o ato “por raiva”.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.