Justiça portuguesa mantém DJ de Dourados presa por exploração sexual
Além da DJ, outras duas pessoas permanecem em prisão preventiva desde a semana passada
A Justiça de Portugal manteve, na manhã desta segunda-feira (7), a prisão preventiva da sul-mato-grossense Rebeka Episcopo. Natural de Dourados, "DJ Beka" foi presa em Lisboa durante a operação Last Massage, sob suspeita de liderar uma rede de prostituição de luxo com atuação internacional.
A informação foi confirmada à imprensa portuguesa. De acordo com o jornal Correio da Manhã, a PSP (Polícia de Segurança Pública de Portugal) acredita que Rebeka aliciava mulheres no Brasil para trabalhar em spas de alto padrão em Lisboa e Cascais, com a promessa de emprego como massagistas.
Além da DJ, outras duas pessoas permanecem presas desde a semana passada. Uma delas é um policial afastado e a outra, uma brasileira cujo nome não foi divulgado. No total, outras três foram colocadas em liberdade após a audiência de custódia, realizada hoje.
Durante a operação, os agentes cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e confiscaram 107 mil euros em espécie, duas espingardas calibre 12, uma arma de fogo calibre 22, carregadores, munições, nove sprays de gás pimenta, além de 17 celulares, oito computadores, três tablets, 18 dispositivos de armazenamento, sistema de videovigilância, rádios comunicadores, cartões bancários, terminais de pagamento eletrônico e dois cheques no valor de 5 mil euros cada.
Rebeka mora na Europa há mais de 30 anos, é natural de Dourados e se apresenta como empresária, produtora, modelo e DJ, com mais de 65 mil seguidores nas redes sociais. Ela é proprietária das unidades do Nuru Spa, voltadas ao público de alta renda, que, segundo as autoridades, eram utilizadas para a prática de prostituição. A investigação apura se a atuação da rede se estende ao Brasil.
A defesa de Rebeka não foi localizada até a última atualização desta reportagem.
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