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Cidades

Líder de esquema com ramificação em MS, Faraó dos Bitcoins é condenado a 19 anos

Ele foi acusado de comandar golpe bilionário com pirâmide financeira de criptomoedas

Por Aline dos Santos | 08/10/2025 08:07
Líder de esquema com ramificação em MS, Faraó dos Bitcoins é condenado a 19 anos
Glaidson, ao lado da esposa Mirelis Diaz Serpa, foi condenado pela Justiça do RJ. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Rio de Janeiro condenou Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó dos Bitcoins, a 19 anos e 2 meses de prisão. Conforme o UOL, ele foi considerado culpado por liderar organização criminosa e de corrupção ativa.

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Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como Faraó dos Bitcoins, foi condenado a 19 anos e 2 meses de prisão pela Justiça do Rio de Janeiro por liderar organização criminosa e corrupção ativa. O esquema movimentou R$ 38,2 bilhões entre 2015 e 2021, no Brasil e exterior. Em Mato Grosso do Sul, o esquema teve ramificações em Campo Grande e Corumbá, com processos que somam R$ 1 milhão. Uma advogada da capital foi presa na Operação Valeta, suspeita de intermediar movimentações financeiras do grupo criminoso.

A sentença do juiz Nilson Luis Lacerda, da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Rio, considerou que há 'esmagador conjunto probatório'”.

A história de Glaidson ganhou o noticiário em 2021, quando foi acusado de comandar esquema de fraudes bilionárias a partir de sistema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. Pelo menos R$ 38,2 bilhões foram movimentados entre os anos de 2015 e 2021 no Brasil e no exterior.

Em Mato Grosso do Sul, ele foi processado por clientes de Campo Grande e Corumbá que investiram em criptomoeda. As ações totalizavam R$ 1 milhão. Outro elo com o Estado é uma advogada que foi presa na Capital, na Operação Valeta, uma das fases da investigação contra o Faraó dos Bitcoins. A advogada era suspeita de intermediar a movimentação financeira do grupo.

A condenação foi pela Operação Novo Egito, liderada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Rio, em dezembro de 2022. O Faraó dos Bitcoins também foi alvo de investigações da PF (Polícia Federal).

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