“Minha filha escondeu ele”, diz moradora sobre jovem baleado 8 vezes
Suspeito realizou 16 disparos contra a vítima, que foi escondido por testemunhas até receber socorro
"Minha filha escondeu e salvou ele", essa foi a declaração da idosa de 63 anos que presenciou indiretamente o ataque a tiros contra o jovem de 20 anos na noite desta segunda-feira, em Campo Grande. O crime ocorreu em um campo de futebol em frente ao bar da mulher, na Rua João Carlos Costardi Girotto, no Parque do Lageado.
RESUMO
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Um jovem de 20 anos foi baleado oito vezes em um campo de futebol no Parque do Lageado, em Campo Grande, na noite de segunda-feira. A vítima foi socorrida após ser escondida no bar de uma idosa de 63 anos e levada à UPA Universitário, onde permanece em estado estável. O atirador efetuou 16 disparos e fugiu em um veículo prata. A vítima, que não possui antecedentes criminais, relatou à polícia desconhecer os motivos do atentado, mencionando apenas uma discussão ocorrida em uma tabacaria dias antes. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo a idosa, ela não percebeu os primeiros disparos, acreditando que fossem fogos de artifício: “Nos primeiros disparos nem liguei porque achei que eram fogos. Como ali sempre tem jogo, achei que fosse bagunça da molecada que frequenta o campo”.
A filha e a neta da idosa presenciaram o jovem correndo pelo campo gritando, com o suspeito atrás atirando. Após o ataque, a filha rapidamente pegou o rapaz e o escondeu dentro do bar, colocando-o em um sofá na varanda, até a chegada da polícia. Como o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) demorou a chegar, a neta decidiu levá-lo de carro à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, onde recebeu atendimento médico e permanece estável.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito realizou 16 disparos, atingindo a vítima oito vezes nas regiões da cintura, quadril, tórax e mão direita. O autor fugiu em um veículo prata, possivelmente um Chevrolet Astra ou Honda Civic.
A idosa, que mora no local há três anos, afirmou que nunca havia presenciado algo assim: “Passo mal quando vejo sangue; quando vi o menino ensanguentado, já fui para dentro.”
Enquanto a reportagem estava no local, a mulher lavava o sangue da vítima com água e vassoura. Peritos recolheram 16 cápsulas deflagradas e o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) acompanhou os procedimentos iniciais. A Polícia Civil investiga a motivação do crime e solicita informações que levem à identificação do autor.
O crime – Conforme o boletim de ocorrência, testemunhas relataram que o autor do crime estava armado com uma pistola com carregador prolongado e teria fugido em um veículo prata, possivelmente um Chevrolet Astra ou Honda Civic.
Segundo relato da vítima à polícia, ele não possui antecedentes criminais e desconhece os motivos do atentado. Apenas mencionou uma discussão ocorrida no sábado anterior, em uma tabacaria, sem saber se teria relação com o ataque.
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