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Cidades

Ministério Público do Paraguai investiga morte de estudante brasileira

Sheiza morreu depois de realizar um procedimento estético para aplicação de hidrogel em Pedro Juan Caballero

Ana Paula Chuva | 21/09/2020 15:59
Sheyza morreu aos 22 anos, depois de passar por procedimento de aplicação de hidrogel em clínica clandestina no Paraguai. (Foto: Reprodução/Facebook)
Sheyza morreu aos 22 anos, depois de passar por procedimento de aplicação de hidrogel em clínica clandestina no Paraguai. (Foto: Reprodução/Facebook)

O Ministério Público do Paraguai está investigando a morte da estudante brasileira Sheiza Ayala, 22 anos, após procedimento estético em clínica supostamente clandestina de Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã.

Duas profissionais de saúde são acusadas pelo homicídio, Claudia Raquel Echeguren é obstetra e Danilda Victoria Ruiz Dias, massoterapeuta e inquérito já foi aberto.

Segundo o site Última Hora, as profissionais estão sendo acusadas pelo promotor Pablo Zorrilla de homicídio culposo e o mandado de prisão será expedido para ambas, já que nenhuma das profissionais se apresentou ao Ministério Público depois da abertura do inquérito.

Danilda é massoterapeuta e foi acusada por crime semelhante em 2019. (Foto: Marcio Candia | Última Hora)
Danilda é massoterapeuta e foi acusada por crime semelhante em 2019. (Foto: Marcio Candia | Última Hora)

 Sheiza realizou o procedimento estético para aplicação de hidrogel no último dia 12, o produto é usado para preenchimento e aumento de volume na região dos glúteos e coxas e no dia seguinte começou a passar mal e foi internada em um hospital no Paraguai.

 Diante da gravidade do caso, a estudante foi transferida para o Hospital Regional de Ponta Porã em estado grave, mas não resistiu. Conforme informações divulgadas, ela sofreu uma embolia pulmonar, hemorragia e parada cardíaca.

Ainda de acordo com o site Última Hora, o promotor não confirmou se o local onde foi realizado o procedimento seria uma clinica clandestina ou uma residência particular, mas que pedirá um laudo clinico sobre as causas da morte da estudante.

A massoterapeuta Danilda foi processada em 2019 por homicídio culposo, por procedimento semelhante e foi proibida de exercer a profissão e se aproximar da capital de Amambay.

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