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Cidades

MS reforça pedido de restrições para retardar a chegada da variante indiana

Nova cepa do coronavírus teve ontem os primeiros casos confirmados no Maranhão

Jhefferson Gamarra | 21/05/2021 10:02
Teste rápido para detecção da covid-19 realizado em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Teste rápido para detecção da covid-19 realizado em Campo Grande (Foto: Arquivo)

O Governo do Estado reforçou o pedido feito pelo Conselho Nacional de Secretários ao Ministério da Saúde, cobrando a adoção de restrições nas fronteiras de Mato Grosso do Sul para retardar a chegada da nova variante indiana da covid-19, detectada no maranhão.

As ações de restrições feitas no pedido inclui a obrigatoriedade de uma quarentena de 14 dias para viajantes de locais com registros de variantes, a instalação de fiscalização da vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, além da aquisição e distribuição de testes de antígenos.

Mesmo sem registro de casos da nova variante em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado e Saúde) garantiu que o Estado "tem realizado o teste de antígeno nos municípios de fronteira a detecção da variante em pessoas com a covid-19 e dar maior agilidade nas ações de prevenção e controle".

A chegada de uma nova variante pode desencadear uma nova onda da doença no Estado, por isso, a secretaria reforça a necessidade da continuidade de ações de distanciamento social na prevenção ao coronavírus.

Nova variante - Os primeiros casos registrados da variante indiana no Brasil foram confirmados na última quinta-feira (20), no Maranhão. A nova cepa foi detectada 6 pessoas que estavam a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral do estado.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o perigo da variante está na sua capacidade de resistência. Existem indícios de que a capa indiana consegue escapar dos anticorpos criados pelo corpo humano para se proteger. Com isso, o coronavírus se torna mais resistente à ação protetora adquirida por uma infecção anterior e até pela ação das vacinas.

Até o momento a cepa já foi identificada em pelo menos 17 países.

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