MS tem 4ª maior queda do país em roubos a pedestres, segundo anuário
A redução é mais alta que a média nacional, que ficou abaixo dos 30%
Mato Grosso do Sul está entre os quatro estados com maiores quedas nos registros de roubos a pedestres. Os dados constam no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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Mato Grosso do Sul registrou uma das maiores quedas nos casos de roubo a pedestres do Brasil, com redução de 33,5% entre 2023 e 2024, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025. O estado ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. Outros índices também apresentaram reduções significativas, como receptação (-15,7%), roubo a comércios (-19,5%) e crimes envolvendo celulares (-18,9%). Entretanto, houve aumento nos casos de roubo a residências (3,1%) e estelionato (1,5%), este último ainda abaixo da média nacional.
Conforme o documento, em 2023 o Estado contabilizou 3.462 casos desse tipo de crime. Já em 2024, foram 2.323 ocorrências,uma redução de 1.139 registros, o que representa uma queda de 33,5%, percentual acima da média nacional. MS ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul (45,9%), Rondônia (43,7%) e São Paulo (37,5%).
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Outro dado positivo é a queda nos casos de receptação, que caíram 15,7%. Foram 2.090 registros em 2023, contra 1.777 em 2024, 313 a menos. A taxa sul-mato-grossense é o dobro da média brasileira, de 7,3%.
O roubo a comércios também teve queda expressiva, de 19,5%, passando de 196 para 159 casos. Já os furtos e roubos de celulares diminuíram 18,9%. O mesmo ocorreu com crimes envolvendo veículos: o roubo caiu 23,1% e o furto, 8,1%. Estelionato eletrônico teve recuo de 16,2%.
Por outro lado, o roubo a residências cresceu 3,1% no Estado, passando de 203 casos em 2023 para 211 em 2024. A mesma tendência foi registrada em Pernambuco (7,8%) e Sergipe (0,8%).
Os casos de estelionato também aumentaram 1,5%, subindo de 13.357 para 13.670 no período. Apesar disso, o Mato Grosso do Sul ficou abaixo da média nacional, cuja variação foi de 7,8%.
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