PF apreende até escopeta em ação contra esquema bilionário de droga na Capital
Cocaína que passava por Mato Grosso do Sul era levada de avião para o Nordeste
Operação contra tráfico aéreo de cocaína que movimenta bilhões de reais, a “Hangar Fantasma” apreendeu escopeta em Campo Grande e prendeu Cristian Gimenes. A “arma longa” foi levada em malote para a superintendência da PF (Polícia Federal) na Capital.
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A Polícia Federal deflagrou a operação "Hangar Fantasma", apreendendo uma escopeta e efetuando a prisão de Cristian Gimenes em Campo Grande. A ação visa desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico aéreo de cocaína, que movimenta aproximadamente R$ 4,8 bilhões. A operação, coordenada pela PF da Paraíba, cumpre 60 mandados de prisão e 31 de busca em seis estados. O grupo utilizava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar aeronaves e hangares usados no transporte de drogas entre as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país.
Liderada pela polícia da Paraíba, a ofensiva contra organização criminosa tem dois mandados de prisão e duas ordens de busca e apreensão em Campo Grande. Os alvos são fornecedores de droga e responsáveis pela logística aérea. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Regional de Garantias do Tribunal de Justiça da Paraíba.
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Apesar de as lideranças estarem presas no sistema penitenciário da Paraíba, os criminosos adquiriam aeronaves para transportar grandes quantidades de droga das regiões Norte e Centro-Oeste para o Nordeste. A organização já foi vinculada à apreensão de cerca de uma tonelada de entorpecentes em ações anteriores.
O grupo criminoso usava empresas de fachada e "laranjas" para ocultar a origem ilícita dos recursos.
A Justiça determinou o bloqueio de contas e ativos financeiros dos investigados no valor de R$ 4,8 bilhões, além do sequestro de bens, como aviões e veículos de luxo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Nesta quinta-feira (dia 18), são cumpridos 23 mandados de prisão preventiva, sete mandados de prisão temporária e 30 mandados de prisão, além de 31 de busca. A ação acontece na Paraíba, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal.
O nome Hangar Fantasma faz alusão ao modo de agir do grupo, que utilizava empresas fictícias e terceiros para registrar e ocultar a real propriedade das aeronaves e hangares utilizados na logística do transporte de drogas, operando uma frota aérea "invisível" aos mecanismos de controle financeiro.
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