MS decide na próxima semana se vai aderir à greve nacional dos Correios
Funcionários da estatal de 9 estados anunciaram a mobilização por tempo indeterminado

Funcionários dos Correios de nove estados anunciaram greve por tempo indeterminado, desde quarta-feira (17). O Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e Telégrafos de Mato Grosso do Sul) ainda não aderiu ao movimento, mas irá participar de uma assembleia na próxima terça-feira (23) para definir.
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Os motivos são contra medidas adotadas pela estatal, pela falta de acordo coletivo e por reajuste salarial.
Os sindicatos que aderiram são dos estados do Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dos 36 sindicatos, 24 ainda não decidiram.
De acordo com o presidente do Sintect-MS, Wilton Lopes, a tendência é aderir à greve na próxima semana. “Vai ter assembleia às 19h, do dia 23 de dezembro, e estão com indicativo de greve a partir das 22h. Por enquanto, a tendência é aderir à greve, mas isso vai depender do que for decidido”, explicou.
Em Mato Grosso do Sul são 1,2 mil trabalhadores dos Correios. As reivindicações são: Reajuste salarial, com reposição da inflação de 5,13%; manutenção dos direitos da ACT (Acordos Coletivos de Trabalho); adicional nas férias; adicional para trabalho aos fins de semana; e adicional de vale alimentação no fim do ano.
“Está com impasse na questão salarial, a empresa não quer dar um reajuste. Nesse momento se viesse uma reposição inflacional... nem isso eles querem dar”, finalizou.
Em nota, os Correios informaram que todas as agências estão funcionando normalmente e que ontem 91% do efetivo esteve em atividade. Informou também que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) apresentou na quarta-feira proposta de ACT 2025/2026 dos Correios.
“Após audiências de mediação, a Corte propôs um acordo com vigência de dois anos que preserva benefícios e assegura a continuidade, estabilidade e respeito aos empregados, mesmo em um cenário econômico-financeiro desafiador para a empresa. O documento será deliberado nas assembleias das federações representativas dos empregados", diz parte da nota.
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